O UNIVERSO EM MOVIMENTO

De um ponto de vista quase científico, o universo é movimento (?), não havendo nada plausível ou previsível, nem contrário, no nível elementar, do conhecimento de cada um que está contido neste universo.

Mire o bater de asas da borboleta...

Basicamente, todas as coisas são conhecidas, porque as pessoas querem acreditar que as conhecem, sem levar em conta o referido movimento do universo. E quando implica em não conhecê-las, fazem escolhas absurdas, quase sempre falíveis; o que torna a inteligência limitada, e os erros acontecem à revelia de quem os cometem; o que não anula o supracitado movimento do universo.

Estude a metamorfose da lagarta...

Estas escolhas são exequíveis dentro de um livro de erros, tornando perigosas quaisquer tipos de respostas, exigindo um controle sensato da relação com toda a natureza, senão nada explicará os referidos erros, consequentemente a inteligência aceita a falibilidade, inferindo-a passageira; até porque ninguém quer ver suas ideias modificadas, no entanto exigências ameaçam-nas.

Aceite o seu casulo: ó cigarra!

É quando acontece o axioma da vida que é um jogo com regras bem definidas; e todos são obrigados a jogá-lo, os limites e as queixas são inevitáveis, mas não descartáveis. Ainda que os opostos se desejem, quando emparelhados no mesmo movimento do universo ou não.

Eis que somos as crisálidas...

Códigos e manuais criam um comportamento padronizado, que tende a ser questionado; o que leva o tempo a não contar sua passagem; basta olhar um círculo, para que isso fique evidente, sem lógica para o universo, estático ou em ação.

A fábula se repete como um moto perpétuo.

A compreensão de relevância e imediata de tudo isso é geralmente uma resposta-reflexo; perigosa para o nosso livre-arbítrio, pois lança uma tela negra e embota a capacidade de aprender; assim, fique de sobreaviso; toda compreensão é temporária.

Sê a última formiga...

O universo dá experiência, que a religião tira; ao nos dar o engodo dos milagres; que nos impinge a fé; e com ela pensamos estar fortes e invencíveis; na realidade ficamos fracos, uma vez que ela nos arrasta para a expectativa de uma bonança, quando não para a ruína material, independente da nossa preferência por uma saída espiritual, se é que o movimento do universo não nos leva para o PQP...

E voltamos ao bater de asas da borboleta nos eões do tempo.