SER ADVOGADO, TÁ DIFÍCIL HEM?

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil divulgou, através de uma revista de grande circulação nacional , informações com respeito a lista de aprovados na primeira fase do 9º exame de Ordem Unificado.

De um total de 114.763 que fizeram a prova, apenas 19.134 alunos conseguiram alcançar a classificação para prosseguir e fazer a segunda fase do exame. Isso significa 16,67%. A reportagem ainda informa que no ano de 2012, a taxa de aprovação foi bem superior, chegando a 44% ; número se não satisfatório, mas , aceitável, quando comparado com 2013.

Nesta outra fase, os alunos redigirão uma peça profissional valendo cinco pontos; e mais 4 questões valendo 1,25 pontos cada. Estas, sobre situações problemas; e por último, a etapa discursiva, que está marcada para o dia 24 de março. Esse teste é o requisito necessário para que o formado em Direito possa fazer sua inscrição nos quadros da OAB, de acordo com a Lei 8.906/1994.

Diante desses dados, algumas indagações clamam por respostas: Onde exatamente está o erro ? Na qualidade técnica dos profissionais que ministram as aulas de Direito? Nos alunos que não se empenham o suficiente durante o curso? No critério das regras do MEC que autoriza o funcionamento de cursos superiores espalhados pelo Brasil? Ou durante a formação básica ainda?

Seria precipitado apontar apenas um desses motivos. Partindo-se do princípio de que para se obter um conhecimento necessita-se de um outro conhecimento prévio, não é descartável a ideia de que a formação no Ensino Médio exerce influência no curso superior; onde se fez esse curso e o que se aproveitou dele, faz diferença. Quanto ao exame, é imprescindível sim, sua realização; visto as situações problemas que esses profissionais enfrentarão no decorrer de suas carreiras.