VERDADE É LOGRO, HISTÓRIA É LUCRO.
Contestar é um logro que se obtém por uma das vias do pensamento: a liberdade de expressão. Expressar-se é manifestar o discernimento mediante a coordenação de ideias. E a coordenação de ideias se apresenta pelo domínio das expressões oral e escrita.
Contestar implica fundamentar, sem o que a exposição do pensamento se torna insustentável, no apelo do vago. Se oral, em devaneios se perde. Se escrita, as impropriedades ou qualquer desestrutura na composição resultam dúvidas, incidem em contradição e padecem de erros. Estas é que são as faces do que se propõe ao convincente para que, única, a verdade não sofra variações. Do contrário, a história se confirma como uma repetição repetitória aos que a copiam e nada fazem para modificá-la com a própria. Ora, se é própria, que é então a verdade?
A verdade não é única nem a história da mesma. Se fosse minha essa debilidade mental e gramaticalmente pobre, sobraria no âmago do meu discernimento a inconsciência de escrever. Do outro modo, a mim mesmo diria: a verdade é única, mas é vária a história dela. A presidente e sua mãe foram a Santa Maria. A mãe dela ou a mãe do interlocutor?
Eu gosto de escrever como gosto de salada, cada qual com seus ingredientes e suas degustações. No final, prato vazio e, no papel, a conclusão. Contestar tem a ver com a prova e esta com o paladar; mas tudo é questão de gosto, pois conhecimento é outra coisa. Quem está à mesa ou a ler, a verdade que o diga.
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Contestar é um logro que se obtém por uma das vias do pensamento: a liberdade de expressão. Expressar-se é manifestar o discernimento mediante a coordenação de ideias. E a coordenação de ideias se apresenta pelo domínio das expressões oral e escrita.
Contestar implica fundamentar, sem o que a exposição do pensamento se torna insustentável, no apelo do vago. Se oral, em devaneios se perde. Se escrita, as impropriedades ou qualquer desestrutura na composição resultam dúvidas, incidem em contradição e padecem de erros. Estas é que são as faces do que se propõe ao convincente para que, única, a verdade não sofra variações. Do contrário, a história se confirma como uma repetição repetitória aos que a copiam e nada fazem para modificá-la com a própria. Ora, se é própria, que é então a verdade?
A verdade não é única nem a história da mesma. Se fosse minha essa debilidade mental e gramaticalmente pobre, sobraria no âmago do meu discernimento a inconsciência de escrever. Do outro modo, a mim mesmo diria: a verdade é única, mas é vária a história dela. A presidente e sua mãe foram a Santa Maria. A mãe dela ou a mãe do interlocutor?
Eu gosto de escrever como gosto de salada, cada qual com seus ingredientes e suas degustações. No final, prato vazio e, no papel, a conclusão. Contestar tem a ver com a prova e esta com o paladar; mas tudo é questão de gosto, pois conhecimento é outra coisa. Quem está à mesa ou a ler, a verdade que o diga.
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