Agrônomo formado pela Federal de Viçosa com doutorado internacional, Dr. Getúlio Vaz deixou a prefeitura com o prefeito. Acontece que ocupava cargo de confiança.  Ficou desolado. Lavradores, fazendeiros, sitiantes, chacareiros (não confundir com cachaceiros, por favor), meeiros, cafeicultores, canavieiros, hortifrutigranjeiros do naipe do “seu” Shinorizu, choraram e choram sua ausência.  Tristeza generalizada que atingiu até mesmo as galinhas de sua chácara, obstruindo-lhes o oviduto, impedindo a postura normal, causando mal-estar geral e danos irreparáveis ao Getulinho como às galinhas de pescoço pelado entupidas. Ouviu-se dizer de um arado prantear ferro fundido. Não que o Getúlio necessite do cargo da Prefeitura( “bem que eu não queria assumir aquela m...”). A separação involuntária  das terras entre as serras é que o deixou macambúzio. Mal comparando, seria tipo o solteirão que se casa tardiamente: já não precisa mamar, mas a separação da teta dói.
     Fosse eu o novo prefeito chamava ele de volta, visto que o seu know –how sobre curcubitáceas (aquelas que dão deitadas) até os erguidos e altaneiros representantes das meliáceas, muito contribuiu para levar aos paroxismos do desenvolvimento a agricultura local, defendendo concomitantemente as lides haliêulicas e cinegéticas.  Dr. Getulinho, afinal, sempre se portou como o fulcro do meio-ambiente pelo qual sempre zelou com imoderada compulsão. 
     Fosse eu o prefeito novo, estenderia conciliadoramente a mão, visto que sendo do PT sabe que a coalizão negociada sempre foi transigente, pois a consciência conjuntural é descompromissada, enquanto que a neutralidade consensual é maleável e plebiscitária.
     Eu e essa terrível mania que tenho de me meter com a elite governante, que além de coercitiva, mantém a dominação oligopólica, quando não cartorial.
Mas que chamava, chamava!