Conselhos sobre saúde (com observações politicamente corretas)

As crianças não são mais as mesmas. A todo momento, estes pirralhos surpreendem e nos fazem crer que sejam mais inteligentes que os pimpolhos de gerações anteriores. Será?

Não tenho embasamento científico para responder à questão.

Toda a gama de informações e o meio em que vivemos hoje em dia fazem com que nossas crianças sejam estimuladas constantemente, daí vemos as tiradas que nos embasbacam. Vou dar uma de avô-coruja:

Guilherme, meu neto, 8 anos, fala mais do que a Preta-do-leite. Noite dessas, sentamos à mesa de uma lanchonete e enquanto eu tomava cerveja, ele se deliciava com um sorvete. De repente, o diálogo:

- Vô, teu pai morreu de quê?

- De infarte. Problemas no coração... Os médicos dizem que ele tinha o coração grande.

- Ele morreu com quantos anos?

- 60.

- Então ele morreu de velho...?

- Não. Não acho. Hoje uma pessoa que tem 60 anos não é uma pessoa velha. – Disse-lhe. E acrescentei querendo tirar o meu da reta. – Eu, por exemplo, tenho 52. Eu sou velho? A tua bisavó tem 82. Ela está velha, mas espero que ela ainda viva por muitos anos... Você, por exemplo, vai ficar velho. É melhor ficar velho do que morrer novo, né?

- É... – E Guilherme, pensativo, voltou-se pra mim – Vô, pra não morrer cedo, as pessoas têm que ter cuidado... Por exemplo: comer comidas saudáveis..., praticar esporte..., não fumar..., não beber... – Daí, acho que lembrando que eu sou muito chegado a uísque e cerveja, ele me encarou e corrigiu – Não... Beber pode... Tudo bem... Mas sem exagero, né vovô?

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Aroldo Pinheiro
Enviado por Aroldo Pinheiro em 14/03/2007
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