Valente

Ontem eu estava de bobeira e resolvi assistir um filme. Valente. Eu gosto e ainda assisto desenhos. Acho que é a única coisa da infância que não deixei sumir. Enfim... Comecei a assistir meio despretensiosa, nem li a sinopse e... me surpreendi.

Eu estava crente que ia achar uma história de uma menina que não queria casar e acabei encontrando uma história de relacionamento entre mãe e filha e destinos. Fiquei pensando na sorte que eu tive de ter na minha mãe uma grande amiga e não estou falando isso agora porque já estou a um passo da independência e sim porque é verdade.

Quantas vezes nessa vida eu já acreditei nas pessoas, principalmente meninas e a única coisa que me restou foi à frustração de amizades desfeitas. Ter sua mãe como amiga é sim importante, ela tem mais experiência e sempre quer o nosso bem. A Merida, personagem central do filme aprendeu tudo isso da maneira mais difícil, dentro daquela velha máxima “Só dá valor quando perde”, no caso dela quase perde.

No fim das contas ela acaba mudando o seu destino e até fala “Nosso destino vive dentro de nós. Nós só precisamos ser valentes o bastante para vê-lo!” Mas na verdade a lição que eu tirei foi a que de certa forma eu já tinha aprendido, as pessoas que te amam e te querem bem de verdade sempre são aquelas que você menos espera.

Maria Destemida
Enviado por Maria Destemida em 06/02/2013
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