SOMOS OU NÃO INTELIGENTES ?

Quarta-Feira, 13 de Fevereiro de 2013

SOMOS OU NÃO INTELIGENTES ?

Os seres humanos vivem a buscar respostas para muitas coisas. A primeira delas é de onde veio. A segunda, logicamente, é para onde vai quando se dá o final de sua vida neste planeta.

Nesse aspecto, as teorias são muitas, principalmente apegadas nas religiões que eles seguem e que são muitas nesse mundo. Com o detalhe de que cada uma delas costuma puxar para si uma determinada verdade absoluta, onde se vangloriará que é a mais autêntica, verdadeira e única dona dessa verdade. Como diria um personagem de um famoso programa humorístico na televisão: " Há controvérsias.". E eu assinaria embaixo, com certeza.

Do que já vivi, li, ouvi e assisti (não necessariamente nessa ordem), posso afirmar que o ser humano ainda está muito longe daquilo a que um dia pretenda chegar, principalmente no aspecto espiritual, seja lá o que isso queira dizer, digamos.

A meu juízo, quando empregamos essa condição (espiritual), estamos relacionando nossas vidas a algo (ou alguma coisa) mais forte do que nós e, de forma acentuada, à uma força poderosa e invisível, que existe mas que não conseguimos vê-la (pelo menos até hoje ninguém o conseguiu), mas que a sentimos em muitas vezes em algumas circunstâncias de nossas vidas, sempre em momentos de dificuldades e até mesmo desespero. Aí é onde todos buscam apoio e solução para seus maus momentos de vida. Isso é imperativo quase sempre.

Penso que as religiões surgiram a partir dessas mesmas circunstâncias, momentos esses que buscaram a fragilidade de cada um de nós, para aproveitar, digamos, essa fraqueza e criar certas circunstâncias que nos coloca dependentes dessas situações, chamando a atenção para o seguinte fato: nós, os seres humanos, não somos auto suficientes. Não nos bastamos só por nós e em certas ocasiões, estaremos mercê de auxílio em nossas vidas e em momentos cruciantes dela. Isso também é uma situação imperiosa, sim.

No entanto, parece que o ser humano possui uma surdez e uma cegueira crônicas, que o impede de ver e sentir certas situações em suas vidas. Apesar de haver muitas teorias (e lições) a respeito de como se deve viver, baseadas na "sabedoria popular", por exemplo, mas é praxe observar que quase ninguém se apega a ensinamentos nenhum, quando estes se voltam para a vida daquele que se envolveu em enrascadas e precisará contar com auxílio de outrem.

Nesse aspecto, repito, é aí que o ser humano contraria uma das suas propriedades maiores: a inteligência. Já tive a oportunidade de dissertar sobre isso, mostrando a pseudo-inteligência humana, quando se verifica a grosso modo as seguintes circuntâncias nele: bebe, fuma, joga, gasta mais do que ganha e têm amante na rua. Tais situações, a meu juízo, homologa que o ser humano não é tão inteligente quanto se imagina.

Nesses tempos atuais, se nos apresenta outras situações que nos fazem ter mais convicções na pretensão do humano em ser inteligente: é uma pessoa viver afirmando que não tem tempo para nada. Onde se vê uma tremenda de uma oferta de métodos, sistemas, ferramentas e instrumentos voltados para atender e oferecer mil e uma facilidades a ele. Mas mesmo assim ele sempre apregoa não possuir tempo para nada.

Durma-se com um barulho desse !.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 13/02/2013
Código do texto: T4137568
Classificação de conteúdo: seguro