SOZINHO

Eu estou aqui gritando de uma estrela, ela parece solitária, o tempo muda para um suposto cataclismo e o poder que reina é o amor, eu vejo uma constelação ao meu redor que possuem almas e corpos que não evitam seus desejos, eles se embebedam por coisas vãs, e entram por portas entreabertas que não leva a lugar nenhum, mesmo o passado por elas passa despercebido, aguçando tópicos e realçando sonhos, os mesmos que realçam minha vida romântica, se encontra nos acordes, nas teclas que valsam a musica que impera, ah! Soneto deste meu estado inerte, da vontade do mundo à eternidade, deste reino de versos e de alegria, de presença,  momentos que soam, envaidecendo que se mistura a dança, ainda que o mundo se perca o som
A ilusão se propaga ate mesmo nos sonhos e na imaginação que nos faz querer nas desigualdades.
Ela afirma nosso estado mais podre, exibindo o imenso desejo de ter, de ser, mas como somos e temos, podemos, e o poder leva ao êxtase um poeta que raramente obstrui o destino das palavras.
Temos a aptidão e o desejo que emana desse dom, querer ainda parece ser o requisito para sonhos tão mágicos que sonhei.
Velejo assim a deriva neste mar morto, com cheiro de podridão, toda maré passa, se faz parte ativa, e podemos reciclar como os hipócritas, talvez reverenciados pela força em cadência, que bate o coração e que ajuda o próximo a discerni, ele respira ao seu lado, perto da vírgula e do ponto final.

 
Gueko
Enviado por Gueko em 16/03/2007
Reeditado em 29/05/2017
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