Nada a se Comemorar, Ainda, na Líbia

A revolução na Líbia, completa hoje dois anos. Não sei se já há algo a se comemorar. Violência demais, pra resultado de menos. O país está semi profundamente ferido física, psicológica e emocionalmente.

Incrível, a não participação do resto do mundo, pra ajudar aquele povo. Pior: quem diz que vai ajudar, está atrapalhando, como os aliados do ditador. Por falar nisso, que espécie de criatura é aquela? Será que há algum resquício de humanidade por debaixo daquele ego, que não engana a mais ninguém?! Que tipo de cidadão mantém a chacina sobre seus iguais, pra se manter no poder. Poder este que já desfrutou por tanto tempo... Horrível, né?

Tudo nesta história está feio. Todos os lados, todos os envolvidos, todos os que não querem se envolver... Todos unanimemente errados. Que má sorte daqueles nossos irmãos. Em todos os aspectos. Mais um capítulo imundo na história da humanidade, que ainda, não está resolvido. O cara permanece irredutível, no alto de seu ego lamacento, todo ensanguentado.

A população está tentando, mas, em verdade, não sabe pra onde se virar. Inexiste qualquer promessa, qualquer liderança, confiável. Quando conseguirem remover aquele entulho do poder, o país corre o risco de encarar mais ou menos o mesmo problema do Egito, que trocou seis por meia dúzia. Pela mesma razão da Líbia: faltam pessoas honestas, sinceras, dispostas a defenderem seus irmãos, longe dos extremismos todos.

Sabe-se, ao certo, apenas, que o sujeito tem que sair. O resto é risco total. Apostar no escuro, contando com a virada da luminosidade.

Contabilizem o ódio que permeia o ar daquele pedaço do planeta. Muito pouco é possível com esta egrégora. A Terra, como era de se supor, se ressente. Retrai-se e sofre terrivelmente, com tanto sangue estupidamente jorrando, havendo tantas outras possibilidades à mão. Pena, as mãos não se abrirem...!

Música indicada:

http://www.youtube.com/watch?v=980UVfHYKdI

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