No beco das moedas

Viajando na contra mão da história das realizações tudo que almejei foi embora. E no beco das moedas, cruzando com a Alameda dos conhecimentos encontrei-me com a Viela da filosofia e aquela vida vazia começou a sonhar.

Trouxeram-me uma máquina de calcular, mas com os meus números ela não batia! E quando tudo ia embora fui buscar no lixo da história, encontrei no lixão dos indianos o número zero e os ingleses sempre atentos a tudo adicionou o zero ao número um e Platão o grego não era bobo não; passou tudo para o papel e criou o número dez.

Tudo pode não ser assim, mas não exijam muito de mim, pois Shaskeper resolveu tudo para nós: “Ser ou não ser, eis a questão.” Subi o morro para pedir socorro e lá encontrei com meu cérebro procurando uma solução para as lógicas do amor, pois às vezes me sinto um jumento quando subo a montanha a busca do conhecimento. Só sinto-me contente quando estou no meio ambiente dançando com as musicas provocadas pelos atritos dos ventos; pois só assim encontro-me com tudo que sou, pois procurando pela fome-zero quase que a fome do conhecimento me consome.

Enquanto você espera soluções do Estado eu fui salvo pelo meu estado de espírito.