A LEI DEVE SER IGUAL PARA TODOS. ASSIM DIZ A CONSTITUIÇÃO

Quinta-Feira, 14 de Março de 2013

A LEI DEVE SER IGUAL PARA TODOS. ASSIM DIZ A CONSTITUIÇÃO

O desagradável de uma pessoa alcançar idade avançada é ficar desajustada ao tempo atual na maioria das vezes. Penso que isto aconteça com quase a totalidade das pessoas que alcançam isso. Pelo menos aquelas que possuam um grau de consciência exata do que é a vida da gente.

A primeira coisa destoante nesse processo é com relação aos conceitos morais atuais, muito diferentes dos que vivemos nos tempos de criancice, juventude ou até mesmo adulto jovem, na faixa de uns 25 anos, por exemplo.

E este processo de mudança nos critérios comportamentais se dá em maior velocidade à medida que os anos correm, ou passam, mudando as regras de uma forma quase avassaladora, sem que possamos deter ou controlar tal processo. Coisa de doido, dizem.

Mas a alternativa que se apresenta a todos é, tão somente, adaptar-se ao meio e/ou ao tempo. Não há nenhuma outra possibilidade, só a morte, no caso.

No meu caso, confesso-lhes possuir uma dificuldade enorme no convívio entre pessoas, hoje. A ponto de já em outro artigo, ter me manifestado a respeito de estar adquirindo a condição de um misantropo. Portanto, ter aversão à sociedade. Só não estou rasgando dinheiro, ainda.

E isso não é tão difícil de se explicar. Pega-se, por exemplo, a idéia de que um país tem que criar lei própria que legisle sobre pessoas idosas. Mas também sobre preto, pobre, criança e mulher. A grosso modo, pode-se, por exemplo, classificar-se isso como discriminação. Por que a diferenciação de classes se nos enquadramos no conceito geral de CIDADÃO?

Daí que deveríamos atentar para uma série de detalhes que se dá com relação à lei neste país. Recentemente criou-se uma lei que beneficia o acesso de preto e pobre às universidades. É sinal de que alguma coisa não vai lá bem das pernas em nossa sociedade.

A bem da verdade, no estágio em que já chegamos (o país), certas coisas já deveriam ter entrado nos eixos, comparando-se com as outras nações no mundo. Mas o desrespeito que o brasileiro possui por si mesmo, é o fator principal para esse estado de coisas erradas que nos acompanha, sendo, portanto, necessário criar-se certas leis que, se estudadas de um modo mais profundo, verificar-se-á, até mesmo, como inconstitucional, como é o caso dos exemplos aqui abordados.

A sociedade deve ser coesa e não possuir diferença de classificação para nenhum caso. Se isto acontece é porque alguma coisa (ou muita coisa) ainda está pendente no tocante à legalidade plena. E, talvez, isto se dê pelo simples fato de o povo ainda não ter aprendido a votar, como bem disse o Pelé há alguns anos atrás, e eleja, quase sempre, as piores pessoas para o nosso parlamento. E a imprensa cerra fileiras nisso através de muitas reportagens e notícias veiculadas nos vários órgãos de informação no país.

E eu até me rendo à essas medidas aqui citadas, que beneficiam estratos da sociedade, por entender que, até esta data, o país ainda não tomou o rumo correto das ações que busquem desenvolver o seu povo dentro dos níveis dos demais países no mundo, principalmente daqueles considerados de primeiro mundo, dando margem à situações conflitantes na legislação brasileira, mas que, de outra forma, manteriam aquelas pessoas à margem do progresso natural que todos devem seguir.

Por fim, tenho que desculpar-me com todos por, de repente, passar por um legislador, podendo dar a impressão de dono de alguma verdade, o que não é a minha intenção. Só manifesto a indignação de ver as coisas nesse país andarem em "passos de cágado", quando poderíamos ter um progresso mais acentuado em nosso cotidiano. Só.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 18/03/2013
Código do texto: T4194541
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