Esperamos

Com a visão que temos da sociedade em que vivemos, qual seria a semelhança entre uma multidão em festa e um rio poluído?

Um rio que leva, correnteza abaixo, milhares de peixes, mortos, entre lixo e outros poluentes. Sabe-se lá de onde vem, talvez de alguma indústria próxima, que burla as leis de proteção ambiental, destruindo assim, não só parte do ecossistema a sua volta, como também a vida de pessoas que tem seu sustento tirado dali. O escrúpulo pelo dinheiro cega e demonstra o quão sem coração o ser humano pode ser. Se salva o outro grupo de pessoas, que trabalha para evitar que o poder destrua a alma do ser.

A multidão, que carrega em seus braços a vontade de celebrar a vida, dança no ritmo da festa, com a bebida rolando solta, junto a diversidade cultural das pessoas ali presentes. Mesmo sem ter o consentimento, a responsabilidade de sustentar o mundo é carrega por suas mãos, todos em um uníssono pela paz e pela pluralidade do ser.

A multidão, mesmo inconscientemente, leva consigo o poder de limpar o rio poluído. Com a união, podemos sim, transformar o rio e deixa-lo habitável novamente. Nós, o povo, sustentamos o controle de nossas mentes e por que não usá-las para tornar este mundo um lugar de convivência e harmonia, em que todas as culturas cantassem a mesma música? Talvez a pergunta inicial não tenha sido respondida, ou tenha, mas a mensagem foi transmitida. Ou assim esperamos.