Imagem - Google


VIVER NO BRASIL - UMA FÁBULA

Viver no Brasil está cada vez mais difícil, seja pela quantidade escorchante de impostos despejados sobre nós (ostentamos o primeiro lugar), seja pela péssima qualidade de nossos políticos, cada vez mais merecendo conviver com a sujeira da vala comum. Vejam as mazelas com a saúde e a educação, principalmente, dois ícones de uma nação. Ambas sucatadas de maneira criminosa por esses déspotas chamados de “políticos”. Meu respeito às raras exceções, que existem, sim.
 
Vejamos:
a) A inflação, pelo jeito, já chegou para ficar, apesar de dizerem o contrário;
b) Nenhuma obra de grande importância foi concluída;
c) Os portos não aguentam mais nem um caiaque;
d) Rodovias que mais parecem o solo lunar de tantas crateras que apresentam;
e) O sertanejo que até hoje não tomou nenhum copo de água do rio São Francisco que “iria passar na sua porta”; lembram-se da palavra “transposição”?;
f) A ferrovia Norte/Sul não está nem com 1/3 dos trilhos assentados; enquanto isso nossas rodovias estão cada vez com menos espaço para tantos veículos pesados disputando a preferência com os automóveis, aumentando assim os riscos de acidentes;
g) A dívida pública disparou e a dos municípios é uma vergonha ainda maior;
h) A Petrobrás perdeu R$ bilhões em valor de mercado; sem contar o engodo do pré-sal do Lula; quem viver, verá;
i) O país “cresceu” extraordinários 0,9%;
j) A miséria foi “extinta” por decreto (mas continua morando nas palafitas e nos mangues);
k) Os hospitais e escolas públicas se desintegram a olhos vistos;
l)  A epidemia de dengue novamente assola o país (depois devem vir as demais, tais como, meningite, conjuntivite, hepatite – haja “ites”);
m) A corrupção e a incompetência continuam dando as cartas. Um dos maiores exemplos é a eterna e calamitosa situação enfrentada pelos caminhoneiros que transportam grãos até o porto de Santos, tendo que enfrentar filas quilométricas para descarregar a mercadoria. Em alguns casos, a espera atinge 70 horas (três dias). Se podemos nos orgulhar da safra recorde, passamos vergonha maior pela nossa infra-estrutura desgastada e obsoleta. Por que esse absurdo?
n) A presidente leva uma enorme comitiva para a “posse” do papa Francisco, e gasta uma fortuna dos cofres públicos brasileiros em hospedagem e logística de transporte. A gastança foi objeto de matérias até de jornais do exterior, europeus principalmente.
o) Outros (é muita coisa para citar).
 
Resumo da ópera: o país está doente, sem rumo, sem lenço e sem documento. E ainda falam que o governo da “Supergerente” gastadora está excelente (sic)! E, ainda pior, se a eleição fosse hoje, ela seria reeleita já no primeiro turno. Alguém explica isso?
 
“A tendência geral das coisas no mundo é fazer da mediocridade o poder que rege os homens”. (John Stuart Mill – 1806/1873 – Filósofo e Economista inglês)
 
 
******