A amizade e a graça

Foi, no dia 27 de setembro de 2007, exatamente, 14 horas e 03 minutos. O dia está esplêndido, o sol brilha com intensidade. Por todos os lados, a natureza se entona no seu alvor. Árvores com suas copas floridas: ipês, paineiras, jacarandás... Nos solares e quintais, as belas azaléias, cravinas, gladíolos e tantas outras espécies. É a natureza no seu espetáculo de beleza e encanto.
Tudo parece glorificar a Deus Criador e alegrar os olhares contemplativos de suas criaturas. Deus foi criativo ao pensar na nossa felicidade... Além das primaveras, criou a amizade entre as pessoas e essa é uma dádiva de preciosidade incomparável. É sabido que o ser humano não pode viver isoladamente, pois se trata de um ser explicitamente sociável e necessita de um bom relacionamento com o seu próximo que, sem dúvida, logo, transforma-se em amizade. O laço de amizade gera a simpatia e a empatia, de forma que em quaisquer circunstâncias, não se está só.
Todos nós temos necessidade de compartilhar alegrias e tristezas. E, é nisso, indubitavelmente, que encontramos reforço, esperança, alívio, entusiasmo, fortaleza, e, consequentemente, encantamento pela vida, abastecendo-nos na luta contra toda a negatividade que venha apresentar-se em nossa caminhada de peregrinos que somos. Um amigo (a) de verdade, que se forma na concha do nosso ser, é preciso cultivá-lo (a) na essência da solidariedade, da confiança e do respeito, porque, uma vez perdido, é quase impossível resgatá-lo na sua integralidade. São tantas coisas que poderíamos dizer sobre o valor da amizade. Aqui, apenas procuro sintetizar, afirmando com segurança, fazendo minhas as palavras de Gabriel, um ex-colega de trabalho na Assistência Social: “A amizade é o mais nobre sentimento que demonstra termos amor no coração”. E eu concluo, dizendo: a amizade, pura e sincera é dádiva divina, é uma bênção, é uma graça.”
Juraci da S Martins
Enviado por Juraci da S Martins em 01/04/2013
Reeditado em 16/04/2013
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