"ME ENGANA QUE EU GOSTO" DE NOVO

Terça-Feira, 2 de Abril de 2013

"ME ENGANA QUE EU GOSTO" DE NOVO

"Significado de Banalidade:

Era tributos do feudalismo pagos pelos servos para a utilização de equipamentos e instalações do senhorio. Pois o senhor feudal detinha todos esse equipamentos."

O texto acima pertence ao site www.dicionarioinformal.com.br

O abaixo ao site www.dicio.com.br

"Significado de Banalidade - s.f. Caráter do que é banal: a banalidade de um fato.

Coisa ou ação banal; trivialidade, vulgaridade: dizer banalidades.

Na época feudal, servidão consistente no uso obrigatório e público de um objeto pertencente ao senhor."

Nesta atmosfera de Copa do Mundo e Olimpíadas, a nação têm sido sacudida com uma série de propósitos, que se destinam à colocá-la no tão afamado "primeiro mundo". E este processo está se dando através da aplicação de uma "varinha mágica", ferramenta utilizada pelos magos, bruxos e afins.

E é impressionante como isso funciona. As pessoas acreditam, mesmo, que já estamos alcançado a meta que eles nos querem impingir. Há uma prática quase coletiva que eu denomino de "preciosismo", no comportamento de muita gente.

Mas acontece que, entre a teoria e a prática, vai, lá, uma distância que podemos classificar como infinita. O Brasil ainda é "terceiro mundista", sim! E podem torcer o nariz que eu nem ligo.

Como é que pode o povo se deixar enganar desse jeito? É só ver o que acontece pelo país. Os hospitais capengando em atender a seus pacientes; pessoas morrem nas portas dos mesmos; O trânsito caótico nas grandes cidades , sem soluções objetivas; as estradas deficientes e mal conservadas, causando muitos acidentes e mortes de pessoas; O crime aumentando em todo país, com mortes diárias e em quantidades inaceitáveis; E por aí vamos.

O Rio de Janeiro, por exemplo, é o lugar onde o caos se instalou. E parece que pretende ficar. É buraco em muitos lugares, de obras, diga-se passagem, que atormenta o cidadão que busca se deslocar pela cidade, seja para trabalhar ou até mesmo passear. As ruas entupidas de carros, criando dificuldades extremas a quem quer se deslocar rápido de um lugar para outro.

A violência urbana é o fato mais marcante disso tudo. Crimes sequenciais, espantando e assustando a população, sem que ela veja o brilho de uma luz no fim desse túnel de solução para o que precisa: paz e segurança.

E, aí, ficam esses governantes (municipal e estadual), tecendo loas junto às populações, querendo passar uma idéia de que tudo está no seu devido lugar quando, na verdade, está quase tudo errado. É só parar, olhar, observar e analisar: a conclusão só será uma: falta muita coisa para que possamos pretender nos considerarmos um povo adiantado.

Mas existe um forte agravante nisso tudo que está aí, no que consiste à essas obras e as intenções que nelas estão: nada disso foi, é e nem será feita em prol da população local. Todas as iniciativas que estão aí sendo praticadas, voltam-se, exclusivamente, para atender ao pessoal de fora, aos turistas que aqui virão para participarem desses dois eventos já citados. Porque, se fosse diferente, com a idade que a cidade do Rio de Janeiro possui, desde sua fundação, todas as soluções que o povo quer e precisa, estariam disponíveis a ele há muito tempo.

Mas, até hoje, sempre foi assim. Criaram uma famosa afirmação que diz: "O povo gosta de ser enganado". E isto é o que eles mais fazem. São verdadeiros experts no assunto.

E estamos conversados.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 02/04/2013
Código do texto: T4220336
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.