A NATUREZA HUMANA, A ÍNDOLE E O MEIO EM QUE VIVEMOS

Domingo, 07 de Abril de 2013

Nos dois artigos anteriores, fiz abordagem a respeito de diferenças. Num, abordei sobre as diferenças nas leis e nos costumes dos tempos passados, em relação aos dias atuais. No outro falei sobre a diferença entre os brasileiros e os povos estrangeiros, especialmente aos do tão falado primeiro mundo.

E nesse, vou abordar sobre a diferença que existe entre as pessoas no mundo. Mais exatamente sobre a natureza de cada um e sua índole. Apesar que, parece-me, algumas pessoas possam classificar como a mesma coisa, mas penso que não. Há diferenças aí, o que eu diria, plagiando um bordão de um famoso programa humorístico: "Há controvérsias. Mas sem querer entrar em atrito com ninguém. É só uma questão de entendimento próprio, se é que posso assim classificar tal questão.

Muito se discute se o ser humano já nasce com certas características ou se as adquire (ou absorve) com o correr de sua existência. Penso que a natureza humana já vêm conosco desde que nascemos. Já com relação à índole, esta nós a adquiriremos através do tempo e do convívio nosso de cada dia, e do meio em que os viveremos. Daí, portanto, as propriedades que adquiriremos nessa existência.

É óbvio, que cabe discussão a respeito porque em muitas das vezes, uma pessoa que nasceu em condições e meios precários, com o decorrer da vida consegue alcançar um meio ou um nível de vida diferente daquele em que se originou. Mas é importante frisar que o meio em que vivemos, pode influenciar sim, e muito, em nosso comportamento no futuro, no caso quando alcançamos a idade adulta e caminharmos com as próprias pernas, como se diz de forma popular.

Esta posição está afirmada no trabalho de um médico-psiquiatra chamado David Fink, onde ele define que as nossas expressões de adulto, foram formadas ainda quando éramos crianças. Daí a preocupação que todos têm em cuidar muito bem delas nessa idade, para que se tornem adultos bem formados e de caracter firme e positivo.

E nesses tempos atuais e modernos, o que se observa é que as índoles e as naturezas humanas que as pessoas andam expressando, anda fugindo daquilo que esperamos e que se vivia num passado não muito distante. Acredito que essa sede de poder e vontade de ter tudo esteja promovendo esse enorme desequilíbrio no comportamento das pessoas.

E que com o advento dessa modernidade toda à nossa disposição, onde a eletrônica, somada à informática, anda criando cobra para nos morder, haja vista que as pessoas andam em dependência total dessas circunstâncias e que à cada dia que passa, ficam mercê dessas novas instrumentações, a ponto de esquecerem da própria vida e onde estão se tornando dependentes dessa maquinaria sofisticada que se nos apresenta diuturnamente. E isto já era previsto pelo povo do século passado, quando diziam que "o robô (a máquina) ia dominar o mundo e as pessoas no ano 2.000."

Infelizmente, isso é o que já constatamos em nossos dias, onde as pessoas são comandadas por telefones, televisões, automóveis, computadores, dentre outras parafernálias mais.