Não há heróis!

Dito e bem dito.

Nunca fomos heróis!

Num mundo onde rege a lei de que cada um é dono do seu próprio nariz, está cada vez mais difícil ver aqueles que se preocupam com seu próximo.

De certo que, o mundo, em toda sua globalidade e globalização, tem, pra muitos, heróis, mas a maioria, se intitula ou é intitulada como tal, principalmente por "salvar" pessoas.

É sabido que para a vida, para pessoas, não há heróis e nem nunca haverá. O ser humano é por si só, intrinseca e umbelical, egoísta e, que "se dane" o próximo.

Então, que heroísmo houve ao salvar tantas pessoas naquele 11 de setembro?

Ou que heroísmo houve no resgate daquelas pessoas no acidente da boate kiss no sul do Brasil?

Por que se importar? Poderiam apenas cada salvar a sí próprio e "tchau" pra quem fica.

Não há heróis quando não há vontade, pois os mais fortes não são e nem serão aqueles que aguardam na meritocracia, o reconhecimento por algo, mas há homens e mulheres que se destacam sim, não pela notoriedade, não pelo "heroísmo", não pela glória nem pelo louvor, mas se destacam pelo simples fato do sentimento de amor pelo próximo, pelo voluntariado daqueles que se estabelecem como o "eu posso" ou o eu consigo", não por mim, mas por eles, por nós!

Não existe sequer no mundo, algo ou situação que meça a força do ser humano, principalmente nos momentos de medo, mas há uma única situação que pode demonstrar essa força, aquela em que um volutário se dedica e se prontifica a ajudar, sem medalhas, sem troféus, sem pódios, sem "flashes", sem mídias, sem reconhecimento, apenas a sensação de que pôde fazer algo em prol de seu próximo.

Que bom seria se, os "heróis" desse mundo se dessem conta que, para a vida e pela vida, não há heróis!

São apenas e em todos os casos, medalhas.