Sabemos que o Planeta Terra passa por um momento crítico, com mudanças climáticas de consequências desastrosas e ameaçadoras; colocando em risco o meio ambiente e a vida dos seres humanos.
Não só os cientistas estão preocupados com a complexidade do assunto. Todos nós também estamos percebendo essa realidade que urge por uma tomada de consciência que leve a uma ação transformadora, coletiva, concreta e imediata para esse fato. Dizer simplesmente que o homem é o culpado não basta, é preciso apontar soluções. É necessário agir através das formas e meios possíveis, que venham reverter o processo de destruição iminente. Tendo como princípio que a vida é o dom maior e que a tranqüilidade e a segurança são fundamentais para que ela viceje em abundância, conscientes dessa realidade, já não podemos esperar que as soluções cheguem por acaso. As ameaças à sobrevivência estão por todos os lados: guerras, doenças, drogas, violências... A Paz depende de cada um de nós, e onde ela se estabelece, todo o bem floresce. A omissão e a indiferença são as principais causas que permitem a inversão de valores levando à queda e, consequentemente, à morte de muitos seres humanos. O poder maior percebe-se estar nos meios de comunicação e na literatura. Temos consciência de que poetas e escritores carregam em seus ombros a imensa responsabilidade sobre seus escritos que poderão influenciar agora, bem como as futuras gerações, através do embasamento em conceitos, preceitos e objetividades. Por isso os poetas e escritores, por sensibilidade, têm o poder e o dever de contribuir relevantemente em prol da paz e em defesa da vida. Essa é uma das propostas da Associação Literária Sepeense recentemente fundada. Ela vem contribuir com a cultura do município, trazendo conscientização, estímulo, valorização e amizade entre seus associados. O desafio está lançado e depende do sim de cada um.