Guerra e Paz

Desde o principio da história da humanidade, sabe-se por sinais e outros tantos canais que o conceito de paz está relacionado com o comportamento dos humanos, desde a pré-história.
Esses vínculos informativos chegaram até nós através das mais diversas formas de experiência vividas ou presenciadas até então.
Antônimo de paz é guerra; e este é o conflito que agride, enquanto a paz vivifica a guerra destrói. No entanto, a paz deve ser aquela que não se caracteriza por indiferença, alienação, pois a paz verdadeira é inquieta... deve ser antes de tudo fruto da justiça e nada mais... As guerras estão por toda a parte entre continentes... nas cabeças, na sociedade em geral. Não há guerra santa, mas há os que santificam: “Não vim trazer a paz, mas a espada.” O que significa: a paz não vem pronta, nós é que temos que construí-la; ela é fruto de lutas em prol da justiça e de fraternidade. Frei Vitório Mazzuco fala com muita ênfase sobre o que é na verdade a paz. Em singelas palavras no que diz: “Paz é um valor universal que gera segurança para todas as formas de governo”. As guerras estão sempre na espera para entrarem em ação. Hoje, briga-se por estruturas, ideologias, por limites territoriais, por ter como meio de poder... e a paz, valor maior não é trabalhada.
E o Frei ainda afirma: “Precisamos de mais profundidade e menos mediocridade”. É fácil descrever a paz; o difícil, no entanto, é vivenciá-la, enraizá-la no coração e na alma em meio a tantos desafios num mundo marcado por dicotomias que estabelecem divisão gerando conflitos. Os anjos proclamaram na gruta de Belém a mais de dois mil anos: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade...” Que tenhamos boa vontade em sermos mensageiros e construtores da Paz!


Juraci da S Martins
Enviado por Juraci da S Martins em 16/04/2013
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