Outra Leitura

Diante dos fatos não consigo permanecer calado, busco levar a mensagem dos bestializados, daqueles esquecidos por uma sociedade “injusta e profundamente corrupta”.

Em meio aos processos sociais desejava ser comum, mas ao mesmo tempo queria ser diferente, ser feliz, ser livre de todas as opressões de uma sociedade capitalista. Mas, isto é quase impossível, pois a nossa sociedade é realmente hipócrita, ela possui uma casca em forma de ser camaleônica onde se esconde a corrupção e os devaneios sociais.

Sou radical, tenho orgulho e convicção disto, as pessoas se surpreendem com as minhas posições polêmicas, muitos criticam e tentam oprimir as minhas ideias. Mas, mesmo assim continuarei dando “o meu peito a própria morte” em nome da humanidade.

Nasci numa família de camponeses e por longos anos vivo em um bairro proletário. O meu pai é cortador de cana-de-açúcar, minha mãe doméstica, o meu irmão é um dos indivíduos da nossa sociedade que buscam o direito pela acessibilidade, como historiador e um futuro escritor não tenho vergonha em dizer que sou professor, que já trabalhei como auxiliar do lar, vendedor de picolé, selecionador do barro para fazer potes artesanais, etc.

Em suma, digo que hoje o meu objetivo é escrever em nome da nação humana, quero representar a “voz” do “povo” dos “bestializados”, pois os dias passaram, a vida passará e nós todos morreremos, mas não podemos deixar que os “devoradores de colarinho branco” façam à raça humana perder a cidadania, a moral social, chegando ao fim, onde se espera a morte ou um milagre.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 17/04/2013
Código do texto: T4244851
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