o amor

Nos debates que tenho visto na rede face book tenho me deparado com situações algumas das vezes constrangedoras. Algumas pessoas ou muitas das pessoas acreditam que informação é conhecimento até porque tem um diploma ou cursam uma destas ditas universidades, as mesmas universidades que estão no mercado, eu disse mercado para formar no informar e não se sustentam com o conhecimento, para estas mesmas que não tem nenhuma preocupação com o saber e sim com a diplomação (consumo) e isso contribui para o não estabelecimento da formação intelectual do que julgamos como sabedoria. Com isso fica difícil estabelecer qualquer tipo de debate quando as pessoas estão condicionadas a pensar aquilo que a ideologia dominante a fizeram pensar. Primeiro que há uma falta de conhecimento dos interlocutores. Segundo falta de humildade e honestidade intelectual e terceiro intolerância desmedida quanto aos contrários. A intolerância pode estar baseada no preconceito, podendo levar à discriminação.

A intolerância pode estar baseada no preconceito, podendo levar à discriminação, a intolerância é uma forma de orgulho e o orgulho ninguém pode negar que é uma doença de mal querer; não se limita a isso, alguém pode ser intolerante a quaisquer ideias de qualquer pessoa. A falta de bom senso dos intolerantes acredito que muito tem a ver com a falta de conhecimento do real e que estão sustentados na arrogância de acreditar que sabem que sabem o que não sabem e sem argumentos não aceitam e nem tem paciência para o debate claro simples e objetivo. Alguns casos confundem firmeza com truculência e quando a questão é religiosa muitos se acham com o saber e não sabem os religiosos que muitos foram ensinados por pastores desprovidos de conhecimento teológico e outros técnico, consubstanciado pela exegese dos textos sagrados, além de um conhecimento que revele compreensão sobre a história das mentalidades, das culturas. Mas geralmente, o que percebo é uma superficialidade teológica que chega a assombrar. E onde inexiste o conhecimento, quaisquer ações tresloucadas encontram solo fértil para vicejar.

A parcialidade é companheira notória destes, que defendem os mesmos ideais de intolerância e ódio. Percebi, para o meu lamento, que eles são incapazes de reconhecer pontos positivos nos contrários, bem como pontos negativos entre os seus pares.

Acredito que os que têm o poder midiático não se sustentariam se o país democratizasse os meios de comunicação social, porque ai sim haveria o debate das ideias, e não meia dúzia de apadrinhados políticos, controlando o que devemos, ou não assistir na televisão, novelas que pregam um deus quem nem Dante conseguiria imaginar tal a perversão e a desmoralização do que a família ha séculos construiu dentro dos padrões da espiritualidade.

Só podemos nos construir enquanto sociedade, se respeitarmos os valores da espiritualidade, valores estes que vão muito além de religião, embora as religiões sérias sejam um baluarte para a formação do ser. E que os livros nas bibliotecas das escolas e das universidades, sejam o altar principal nas escolas e universidades, além é claro de governos comprometidos com o verdadeiro conhecimento, não se atrelando aos supermercados do saber, que são estas ditas universidades, e que nada tem a ver com o verdadeiro saber, inclusive muitas delas estão sendo entregues as multinacionais (...). Temos que ser reconciliadores do mundo na busca do equilíbrio e da harmonia entre os seres e o ecossistema. A impressão que tenho é que precisamos buscar o entendimento através de uma única palavra que tem se tornado vulgar, mas é de verdadeira importância. O amor.