Herdeiros do mesmo reino

Todo o ser humano tem seu início genealógico numa tribo que, na certeza, vem da pré-história. Lá fixaram suas raízes, cuja seiva alimenta as gerações precedentes que chegam até nós e é, por aí, que as chamas das tradições se mantêm acesas numa hierarquia de culturas diversas, cada uma com suas características específicas, tais como cor da pele, costumes, tradições, etc.
Nós nos surpreendemos quando pesquisamos a história dos povos que habitam nosso planeta. Logo, deparamo-nos com realidades tão diversas, estranhas e surpreendentes que nos levam a refletir e a buscar respostas frente a esse contexto cheio de complexidades num mundo de irmãos.
E dizer que somos filhos do mesmo Pai... herdeiros do mesmo reino...
Por essa e tantas outras razões, tomamos consciência de que nenhuma criatura humana deveria ser excluída, descriminada, rejeitada, explorada, marginalizada, pois o Projeto de Deus é para todos sem distinção. No entanto, o que observamos, choca-se frontalmente com este projeto de amor, de igualdade e de fraternidade que deveria levar-nos a uma vivência conectada: Deus-Homem-Natureza, na mais plena harmonia, sintonizados com o transcendental, o eterno. Numa sociedade organizada, logicamente, tudo é facilitado especialmente quando o respeito se faz evidenciar em todos os aspectos, mesmo sem descartar os tropeços e falhas susceptíveis ao ser humano que precisam ser estudados e contornados até que se possa andar sem temores ou inseguranças. Podemos encontrar na Bíblia (Mt 5-7) capítulos, onde está registrado o maior discurso que fez o mais famoso homem da Palestina. Ele tinha um único objetivo: “que a humanidade vivesse em paz e feliz”. Nesse famoso discurso, ele não usou microfone, nem púlpito; apenas subiu numa montanha e ali proferiu a grande homilia didática, que deveria servir para todos os dias e todas os povos até o final dos tempos. Nesse discurso, Jesus apontou as diretrizes fundamentais para se chegar à plenitude da felicidade na vida definitiva. Devemos começar já neste plano onde temos um tempo limitado para preparar a bagagem necessária para nela nos eternizarmos em unidade com o Criador.




 
Juraci da S Martins
Enviado por Juraci da S Martins em 26/04/2013
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