É perigoso contestar
Fabrica-se a semente
Planta-se no couro
Devora nossas mentes
disfarce o desespero e o pranto
Moremos em Pinus e em palha
Comemos lixo com sabor
Encheremos os seus bolsos
nos deem mais disso, suplicamos
salivando pela sua vendida salvação
Sugaremos migalhas do chão
onde seus pés de ouro já estiveram
sua magia eu espero que venha subir-me o rosto
aloje-se em mim como um parasita
Sou criança duvide de mim
Sou jovem desconfie de mim
E um velho como eu jamis largaria a palavra escrita
Pensando vago e em vão
o devaneio se rompe
e eu
volto pra casa...