Confições de um escritor

Confições de um escritor

As palavras testemunham minha mente sem culpa. Como posso cantar uma canção para meu Deus diante de uma platéia de seres humanos indiferentes?

Mas as forças de meus sentimentos impulsionam-me a continuar; e uma harmonia de vozes celestiais vem a me acalentar. A temática da literatura conduz-me a viajar no cosmo. As páginas em branco desafiam-me, às vezes até me arrepiam, mas não consigo viver sem elas.

Não conseguimos circundar e paralisar a alma de um homem. Minhas fraquezas são tão profundas, mas nas páginas em branco quando executo minhas prosas sinto-me um moribundo a degustar um abismo de rosas. Não sei por que tem que ser assim, estas coisas sempre chega para mim sem que eu as procure.

Sempre lutei para escrever um roteiro perfeito, mas circundado por acontecimentos o elemento surpresa, as páginas em branco estão sempre a minha frente sorrindo para mim, sorrindo de mim, desafiando-me e me dizendo: venha! Suas entranhas, suas façanhas irão te comer, ou você não quer ouvir o que tenho para lhe dizer! Se colhido pelo acaso, as páginas em branco enxugam os meus prantos.