Retratos de Uma Vida (1ª parte)
Acostumada a não andar com os próprios pés, assim eu cresci. Amparada pelos meus pais que me deram a oportunidade de somente estudar e nunca ter que batalhar pelo meu próprio sustento porque meus pais dentro do possível abasteciam a minha vida de tudo.
Cresci cercada de zelos e não conhecia as intempéries da vida.
Não é possível avaliar se isto é bom ou ruim.
Sei apenas que aos meus pais agradeço pelos exemplos que tive a oportunidade de presenciar.
A retidão de caráter, a postura diante das situações difíceis, e a decência de nunca e jamais prejudicar a quem quer que seja. Isto sim carreguei comigo e creio que faz parte da herança deixada por meus pais porque hoje mais amadurecida vejo que todos os meus irmãos possuem a mesma postura que eu diante da vida.
Mas, eu tinha um péssimo defeito:
O de ser do contra. Não me adaptava bem com as regras, era mestre em me isolar dos demais.
Fui educada para ter hora de sair e hora de chegar, não podia ter as minhas próprias amizades, para sentar-se à mesa junto com a família na hora das refeições, e aos domingos religiosamente ir á Igreja, eu detestava tudo isto.
Se na época não aceitava regras, hoje analiso as verdadeiras consequências de um ser que não consegue se adaptar dentro da sua própria família.
Na escola, era a líder que inventava jornais, escritos em cartolina, colados em um mural que eu mesma criei para narrar o certo e o errado aos olhos do meu olho critico.
E dona de uma voz bonita e afinada, cantava em tudo que era comemoração e no serviço de radiofonia da cidade estava eu no recreio da escola cantando igualmente a uma cigarra!
Organizava festas para angariar fundos para as nossa festa de formatura e etc.
Esta era eu, mestre em invenções, mestre em ser do contra.
Mas a vida reserva muitas surpresas...
Acostumada a não andar com os próprios pés, assim eu cresci. Amparada pelos meus pais que me deram a oportunidade de somente estudar e nunca ter que batalhar pelo meu próprio sustento porque meus pais dentro do possível abasteciam a minha vida de tudo.
Cresci cercada de zelos e não conhecia as intempéries da vida.
Não é possível avaliar se isto é bom ou ruim.
Sei apenas que aos meus pais agradeço pelos exemplos que tive a oportunidade de presenciar.
A retidão de caráter, a postura diante das situações difíceis, e a decência de nunca e jamais prejudicar a quem quer que seja. Isto sim carreguei comigo e creio que faz parte da herança deixada por meus pais porque hoje mais amadurecida vejo que todos os meus irmãos possuem a mesma postura que eu diante da vida.
Mas, eu tinha um péssimo defeito:
O de ser do contra. Não me adaptava bem com as regras, era mestre em me isolar dos demais.
Fui educada para ter hora de sair e hora de chegar, não podia ter as minhas próprias amizades, para sentar-se à mesa junto com a família na hora das refeições, e aos domingos religiosamente ir á Igreja, eu detestava tudo isto.
Se na época não aceitava regras, hoje analiso as verdadeiras consequências de um ser que não consegue se adaptar dentro da sua própria família.
Na escola, era a líder que inventava jornais, escritos em cartolina, colados em um mural que eu mesma criei para narrar o certo e o errado aos olhos do meu olho critico.
E dona de uma voz bonita e afinada, cantava em tudo que era comemoração e no serviço de radiofonia da cidade estava eu no recreio da escola cantando igualmente a uma cigarra!
Organizava festas para angariar fundos para as nossa festa de formatura e etc.
Esta era eu, mestre em invenções, mestre em ser do contra.
Mas a vida reserva muitas surpresas...