Tomei coragem e fui

Eu sou um mau freqüentador da net, fico aqui baixando músicas em mp3, fuçando meus emails ou escrevendo textos que ficam guardados esperando um retoque ou uma defenestração. Composições também tem várias, esperando que aconteça a música ou a letra . (Não freqüento Faces e outros tais, para mim é como tomar suco de chuchu).E essa mesmice se explica pelo receio que tenho de ficar entrando em sites que não conheço e que, dizem os entendidos, está cheinho de vírus que vão detonar para sempre o meu pobre PC. Tenho inveja mortal desses bebês que já saem da maternidade sabendo fazer dows e ups e fazendo pose pra fotos digitais.

Mas, dia desses me enchi de coragem e entrei num site de filmes online. O que abriu de janelas com propagandas e caminhos pra baixar porcarias foi uma grandeza, mas valeu a pena. Vasculhando entre aquele monte de filmes sanguinolentos fui descobrindo algumas fitas realmente interessantes. Ontem eu assisti “People like us “. Um filme, que sem ser uma sumidade tem um enredo que prende, primeiro pela leveza, com um tom de humor agradável sem ser comédia e um final surpreendente e tem a Michelle Pfeiffer no elenco. Aliás, a única que eu já conhecia. A única morte na trama já era um fato consumado quando o filme começou.

Hoje eu vou ver “Vai que dá certo”, filme brasileiro. E como é saboroso ver que o cinema nacional está bonito, com excelente técnica e histórias que fogem da violência vazia e dos palavrões como marca registrada. O cinema brasileiro está a cara do nosso povo, alegre, leve, bonito e bem acabado. Não tem como dar errado.