SEM FUTURO

Ser pobre virou meio de vida. Trombeteado aos quatro cantos, parece que o Bolsa Família e mais uma série de benefícios, chamados sociais, criou uma nova categoria de assalariados e quem sabe logo surja uma entidade sindical da categoria, objetivando aumentar os benefícios e lutar pelos reajustes acima da inflação. A massa dessa nova classe, não tem culpa de ser pobre, mas tem culpa em adotar essa esmola, como forma de vida. Um governo que dá esmolas não presta, estimula o ócio improdutivo e pereniza a vagabundagem e o parasitismo como meio de vida. É necessário criar trabalho, para as pessoas ganharem seu sustento de forma digna.

Há tanto por fazer neste país, há tanto a educar neste país, há tanto a investir neste país, há tanto a criar oportunidades neste país, e nunca antes na história deste país, tantos não fazem nada e sequer são estimulados a fazer. O único estímulo é na próxima eleição, depositar o voto de cabresto, garantindo a continuidade da esmola, mas garantindo principalmente, a continuidade daqueles que se encastelaram no poder e compram a servilidade e a sobrevivência desses neo escravos, com essas excrecências. Bolsas devem ser temporárias e não meio de vida.