Momentos Sublimes


Todo jovem estudante escreve em seu diário ou nas bordas de seu caderno o impasse do príncipe Hamlet da Dinamarca na tragédia de William Shakespeare.
Não houve frase mais comentada em língua nenhuma.
Tirou lágrimas de reis, lordes, e grandes governantes.
Em contra partida, temos “batatinha quando nasce..., autor desconhecido, origem desconhecida, mas recitada por minha filha de quatro para cinco anos.
Questiono até hoje qual me causou mais emoção.
O poeta chora ao ver cair às últimas pétalas das flores da primavera.
Coisa banal para nós simples mortais, e a conclusão que chegamos:
Tudo e nada existe, só depende do momento.
Quando o galanteador rapaz de treze para quatorze anos, diz à sua pretendente de mesma idade “linda”.
Ela vai molhar fronhas e fronhas de seu travesseiro, nada foi dito sob este céu, que fosse tão lindo.
O primeiro olhar da mãe à seu rebento, que acabou de lhe causar a maior dor do mundo.
“A Dor do Parto”.
Nunca existiu tanto amor exprimido em seus olhos de lágrimas.
O retorno do filho ausente, não importa o motivo.
Nenhuma alegria é maior que a dos pais.
E falando nisso, esta obra de arte ”batatinha quando nasce... pronunciado erradamente, a artista esqueceu o texto, que importa, choro até hoje ao relembrar.
Tudo é subjetivo, só depende de quem vivencia.
Que você tenha motivos como eu, não importa qual.
Algo que o prenda à Terra, ou o eleve ao céu, e coloque em comunhão com Deus.
Pois isto é obra dele.

Oripê Machado.
Veneno de Cobra.
Oripê Machado
Enviado por Oripê Machado em 24/05/2013
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