PAPO VAI, PAPO VEM...

Sexta-Feira, 24 de Maio de 2013

PAPO VAI, PAPO VEM...

Para quem pretende fazer certas abordagens através de um espaço público, há a necessidade de buscar o máximo de informações a respeito daquilo que deseja desenvolver. E assim mesmo ainda é bem complexa tal atividade. E também é necessário ter certo conhecimento daquilo em que está apresentando.

Mas sabemos que nem sempre isso acontece com todos. No caso dos artigos desenvolvidos nesse espaço, costumo tomar cuidado com o que abordo. Mas é claro que posso incorrer, também, no mesmo deslize. Afinal, ninguém é perfeito.

Com muita frequência, costumo ouvir rádio pela manhã. Em geral dou preferência por notícias, haja vista que tenho a proposta de ficar colocando assuntos os mais variados nesse espaço e preciso de subsídios, digamos, para o fazer. Assim, presto atenção em tudo o que acontece ao redor e em nosso cotidiano.

Sendo assim, ouvi um quadro que é apresentado pela Rádio CBN, onde o jornalista Milton Jung coloca um determinado assunto da pauta do dia para que outros três jornalistas o comentem.

Hoje, o tema foi o do assassinato do casal em São Paulo, crime perpetrado por um vizinho, por motivos de reclamações do casal, de barulho promovido pelo assassino, e que este não gostou, daí o crime.

No caso um senhor de 62 anos, não gostou das reclamações que o casal lhe fazia em virtude de barulhos que os incomodavam, apoderou-se de uma arma, invadiu o apartamento deles, matando-os a sangue-frio. Logo a seguir, buscou mais munições em casa e adentrou ao elevador do prédio, cometendo suicídio.

E esses três jornalistas emitiram suas opiniões a respeito, parecendo que possuíam plena e total autoridade para isso. O que, de certa forma, só se pode considerar como exagero. Haja vista que é muito difícil alguém pretender encontrar uma lógica para um acontecimento desse tipo. Até mesmo para um especialista nesse assunto ficaria difícil emitir um conceito absoluto.

As tragédias no mundo não seguem nenhuma lógica. Se assim fosse, ficaria fácil evitar-se a maior parte delas. Existem compêndios diversos sobre tudo e todos os assuntos que acontecem em nosso dia a dia. Mas não existe nenhum, por certo, que consiga de forma absoluta encontrar soluções plenas para os mesmos.

Assim como no meu caso, no deles, também, é fácil tecer ilações ou simples comentários sobre tudo e todos. No caso de oralidade, basta ter fôlego. O difícil, mesmo, é traçar as coordenadas exatas e corretas para a solução de cada um dos problemas que o mundo possui e/ou apresenta. Talvez ainda esteja por nascer quem o consiga ou, no mínimo, o conseguirá. Com certeza.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 26/05/2013
Código do texto: T4310366
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