AI QUE RAIVA

Sinto a falta de você!

O silêncio no meu peito vai além, busca pelos sons que preenchiam os recantos do meu ser.

A casa está vazia – Que fizeram de mim...

Sinto-me como um joguete sem vida tal qual aos que ainda encontro nalguns cantos, e me trazem de volta à realidade, tudo é ausencia...

Ai que raiva dos anjos que estão agora juntinho de você, enquanto eu aqui distante...

Entre filhos de pais mortos e os mortos-vivos, sem mais nada poder, senão provar do lado oposto da moeda...

Como seguir em meio às lembranças de um anjo que se foi – prá onde nem sei...

Diante das incógnitas que me enfurecem reconheço o quanto sou impotente, de resto as reticências intercalando o meu vazio, minha raiva, minhas saudades...

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 27/05/2013
Reeditado em 27/05/2013
Código do texto: T4311475
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