UM POUCO DE CADA COISA

UM BREVE RESUMO DE ALGUMAS COISAS.

Logo chegará o setembro, as lembranças de Sílvia: meu primeiro amor, voltará a povoar este meu peito.

Entre o sim e o não uma porta entre aberta, em grande suspense um forte grito de alerta, nós juntinhos nestes caminhos sem se preocupar com a nada, sem rumo e sem direção, mas a chuva aqui nesta terra quando o tempo traz o frescor de uma primavera, enquanto de manhã quando o sol surge ao longe com estes raios sorrateiro iluminando nossos corpos assim as vezes despidos, o claro do dia lá fora iluminado as folhas mais altas dos coqueirais.

Os grandes caminhões dos senhores Toninho e seu Alcebídes quebram o silêncio ao longe com seus barulhos dos motores, depois de atravessar a ponte a baixo da represa estará estacionado bem ali no pátio dos caminhoneiro que os quais para o meu sofrimento levarão para sempre a menina Sílvia deixando um grande vazio em minha vida e meu coração espedaçado desta tão irreparável perca.

Neste amanhecer os moradores desta colônia não conseguiram dormir o suficiente, pois o despertador feito ave farfalhavam suas asas batendo e cantando na madrugada inteira, dizia ele ser o rei do terreiro, eu pelo menos nem precisava o despertar deste galo, meu sono estava impossível, meus pensamentos estavam ligado com a grande frustração de minha vida; a viajem de Sílvia que marcará para sempre dando um final trágico em nosso romance.

Mas quando cresci e fiquei mais adulto acabei compreendendo tudo, meu amor impossível pela Sílvia ficou no passado, além de presenciar muitas histórias que foram acontecendo fui personagens de algumas.

João era um grande conquistador que vivia e morava naquela colônia daquele arraial, um grande perseguidor das meninas virgens, as mães e os pais diziam que ele fazia mal as garotinhas ninfas; Mas elas diziam que tratavam se de algo benéfico os atos e correlatos em que João ousava, enquanto elas gostavam os pais de família odiava e dizia que isto era uma afronta a família.

A garota Suzana foi a mais recente vítima deste garanhão deflorador de donzelas. Agora ela percebeu que a brancura e avidez não estavam bem relacionadas; seus gansos não possuía mais aquela plumagem que ela conseguia notar em momento de introspeção, suas poesias não descrevia mais aquele sonho juvenil, pois a partir de agora ela estará vivendo mais uma faze de sua vida, o João conquistador deu-lhe novos rumos em sua vida, Suzana repetirá várias vezes tudo aquilo que aprendera com este macho exemplar.

O gorjear do belo sabiá não mais será aceitos pelos seus ouvidos refinados, o cantor da floresta alçará voo para o mais alto ramalhete existente nestas enormes árvores deste senário sertanejo.

Ocorreu uma grande avalanche nestas histórias de amor, não há mais a ponte que transporia quando ligava o passado com os acontecimentos atual, veio uma grande inundação, esvaziou tudo aquilo que estava represado, os peixes morreram enquanto que as lágrimas sofridas do moço apaixonado se secaram de tanto derramar-se em pranto massacrante pelo amor de Sílvia que morreu em um trágico acidente em uma das estradas barrentas em ocasião que voltava para sua casa de carona com um dos caminhoneiros que também era seu tio.

(Antonio Herrero Portilho)

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 09/06/2013
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