HÁ QUEM DIGA

Que tem algo de dor,

Que se assemelha a comichão;

Apostam ser resultado de um contato imediato, ou abdução;

Para parecer inteligente dizem ser um revelar profundo do ser - Que aquele que lhe podia realmente explicar a outro estagio da vida ao qual chamam morte, fora requisitado, e que na hora “H”, sem dizer dos seus complexos, por lhe haver faltado a respiração, como se fora um dos mais simples, simplesmente partiu;

A ignorância afirma que é coisa feminina... Porquanto o intolerante confirma, enquanto o preconceito no extremo da arrogância se deixa a distancia, se achando, não se digna nem mesmo a opinar.

Eu tampouco sei lhe conceituar ou definir deixo o assunto aos dicionaristas, gramáticos, lingüistas e aos poetas, por sabidos que são. Já que eu, não sei o nem mesmo o que me passa a mim, quando a abstração me toma prá si – Verdade é que não sinto dor ou comichão, abduzida eu..., prefiro fazer-me à morta... Quanto aquele um, que para tudo tinha uma bela explicação, juro corri atrás, imaginando para mim uma solução, porém, pelo que deixou a todos leva a crer que sou caso perdido – Nem mesmo Freud...

Assim, assim antes das cobranças, e por não poder dizer com quem ando... embora, tenha eu a solidão por companhia, melhor mesmo é assumir que em relação a essa questão e aquela outra..., passo, pois “o que sei é que nada sei”!

Porém considerando a omissão comportamento declarativo do grau de elevação, ai de mim pobre criatura, tenho a revelar que na construção de lindos castelos em panoramas surreais, na exaltação do amor, nas citações do ódio e outras loucuras mais ou quando eu nem sei quem sou – Num desconhecer total de fronteiras, Ela quem eu busco e na incondicionalidade me entrego, diante dos seus encantos como criança brinco, e lhe ouvindo os sussurros como maior me permito às saliências dos meus desejos mais ocultos.

E embora, sem Sabê-la ao certo confesso: não sou sem Ela e na grata satisfação, Dela sou cativo, ou como compraz aos tempos e ao saber, melhor me cabe dizer que, eu sou não mais que um dos medianeiros da Inspiração.

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 11/06/2013
Código do texto: T4336004
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.