A TAL BOMBA DE EFEITO MORAL

Muito se tem falado, nos últimos dias, sobre as bombas de efeito moral que são jogadas contra os grupos mais exaltados desse movimento popular que tomou conta do País. Lendo hoje uma crônica do meu amigo pernambucano Carlos Sena, me peguei a pensar o que seria essa tal bomba de efeito moral. Bomba eu sei o que é; moral também. Moral eu e 99,9% da população brasileira temos para dar e vender. Bomba eu sei que explode, com maior ou menor intensidade, dependendo do tipo. A Guerra do Vietnã, por exemplo, foi pródiga em testar bombas; os vietnamitas que o digam. E a Segunda Grande Guerra mostrou o exemplo mais desastroso e fatal com a bomba atômica. Essas bombas a gente sabe o grau de intensidade dos estragos.

Mas, e a bomba de efeito moral? Será aquela que pode colocar bons princípios em quem não os tem? Será que pode moralizar uma geração de políticos corruptos? Pode ela terminar com a impunidade desses elementos nocivos que se perpetuam nos cargos públicos? É óbvio que não! Se assim fosse seria fácil mudar a mentalidade tacanha e inescrupulosa que grassa nas esferas governamentais do meu Brasil varonil.

Meio na dúvida sobre os efeitos da bomba de efeito moral, não tive dúvidas sobre quem me tiraria a dúvida. O Google, claro! Afinal, ele não é o Senhor Sabe Tudo? Pois é, o Google também não me falhou desta vez. Agora eu sei o que é uma bomba de efeito moral! Mas confesso que fiquei decepcionada com o efeito dessa bomba. E, decepcionada, concluí: ou ela não moraliza nada, ou está sendo jogada no lugar errado...

Giustina
Enviado por Giustina em 28/06/2013
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