EDUCAÇÃO: CONSUMO OU INVESTIMENTO?

Estou aqui falando com os meus botões, tentando através de um diálogo mudo, encontrar resposta para toda essa inquietação que me consome e no silêncio do retorno esperado, porque botão não fala, permito que meu pensamento flutue ao sabor do vento, num arretado passeio mental e dissertativo sobre as possibilidades de serem esclarecidas, algumas das muitas questões controvertidas, que culminaram com a indignação do povo que foi às ruas para dizer com todas as letras e nas mais variadas possibilidades de expressão, um “BASTA” a indisciplina, a transgressão de ordens e ao abuso dos nossos governantes, que insistem em subestimar O POVO, criando estratégias esdrúxulas e potencialmente divisoras, excedendo às normas que demarcam limites. Alias, nesta vida tudo tem limites, inclusive a nossa paciência. Dizem que o pior cego é o que não quer ver, e eu diria que o pior cego é o que não enxerga, pois o que não quer ver é burro, com todo o meu respeito ao perissodáctilo citado, porque assim Deus o criou. Digo isto para chamar a atenção a uma questão tão simples e ao mesmo tempo tão desprotegida das mazelas dos maiorais. Hoje fala-se muito sobre a precariedade do sistema de saúde do país, que foi criado exatamente para facilitar o acesso à saúde, direito de todo cidadão. Iniciativa louvável e fundamental. Todavia, se neste país onde infelizmente tudo acaba “a moda da casa”, fosse priorizada, antes de mais nada, a Educação para o POVO, com certeza não estaríamos mendigando pelos sombrios e decadentes corredores dos hospitais públicos, pelo direito de sermos assistidos com dignidade em nossas dores. E digo mais ... estaríamos no mínimo sendo retribuídos pela dignidade que nos leva aos sombrios e decadentes corredores das escolas públicas em tempo de eleições. “ACORDA BRASIL, EDUCAÇÃO NÃO É APENAS CONSUMO, MAS ANTES DE TUDO, UM GRANDE INVESTIMENTO.”

Ana Nilse
Enviado por Ana Nilse em 11/07/2013
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