12.06.2013 – dia 5: aproximação final

Dia dos namorados no Brasil e eu aqui, dividindo a barraca com o meu amigo Paulo “Balboa”. Ah, eu também perdi o aniversário da Bruna, no dia 2 da excursão... Por que tanto esforço por uma foto onde você provavelmente estará em péssimas condições e, na melhor das hipóteses, será reconhecido pelas suas roupas? Se você ainda não está convencido, releia o primeiro parágrafo do primeiro texto. E não fique inibido com a descrição do “toalete”.

Começamos ultrapassando um verdadeiro muro. E não era o 30º quilômetro de uma maratona... Sem desvalorizar o nosso feito, a expectativa diante do visual e da fama do lugar foi pior que o trabalho realizado. Difícil? Sim, como qualquer atividade realizada naquelas condições. Vencemos o famoso Barranco Wall sem problemas.

Chegamos ao destino final antes dos carregadores, o que definitivamente não é esperado. O esforço deles era intenso, nítido. Com os 30 kg que cada um deles leva nos ombros ou na cabeça de carga adicional, uma mureta transforma-se em muralha! Mesmo para os mais fortes e adaptados. Como informa a agência no roteiro da excursão, ao ver os carregadores em ação no Barranco Wall, você vai entender porque eles devem receber salários justos. O que deveria ser regra, era exceção naquele ambiente de exploração dominante.

Aguardamos a montagem das barracas e buscamos o descanso antes do segundo turno de trabalho. A rigor, o ataque começa no primeiro minuto do dia 6, mas tratamos como quase ato contínuo. Teríamos um apenas breve intervalo.