4 de Agosto – dia da Cidade do Namibe
Namibe, minha cidade, completará mais um aniversário no próximo dia 4 de Agosto. Falta pouco tempo e ainda não vi nem ouvi nada de bom plano para festejarmos a data, tirando uma publicidade, que escutei pela rádio, de uma “festa de caldo” e uma campanha de doação de bens às populações dum bairro periférico da cidade, organizada por um grupo de jovens. Infelizmente, não sou convidado para propor sobre o assunto. Mas deixo aqui o meu pensamento no sentido de influenciar ou fazer recordar quem é de direito. Portanto, sugiro que se pensem em muitas actividades de âmbito desportivo, cultural e até mesmo científico. Por exemplo, uma ou várias partidas de várias modalidades desportivas; dissertação aos jovens sobre a origem histórica da cidade e sua evolução; exposição fotográfica das várias artérias da cidade antiga; exposição biográfica e bibliográfica de várias figuras que se destacaram nos vários sectores de desenvolvimento da cidade; debates com os cidadãos sobre as novas políticas de acção do governo; concursos variados, etc.
Recordo-me que no passado era muito diferente e divertido, os serviços, as escolas e o próprio governo criavam qualquer coisa para brindarem a população nessa data. Há alguns anos que as pessoas, sobretudo adultos, festejam essa data comendo, bebendo e dançando apenas. Quer dizer, são capazes de passarem o dia sem se quer saber quantos anos completou a cidade, ou pior ainda sem notar o que festejam! Isto porque, actualmente, vejo que quando se fala em festa, os organizadores pensam logo em contribuição monetária e os contribuintes só pensam nas eventuais personalidades que estarão presentes, nas meninas ou nos rapazes, na roupa que vai vestir, no que vai beber lá, etc.
E as crianças? Coitadas! Ninguém quer saber delas, infelizmente. Ninguém pensa só em criar um ambiente propício para elas, neste dia, onde possam lhes passar a história da terra, pelo menos.
Ai, se eu pudesse…
Se eu pudesse
Congregaria todas as crianças
Num salão com muitos livros
E deixava-lhes lerem de tudo
Ai, se eu pudesse…
Se eu pudesse
Convidaria todas as crianças
Num campo polivalente
E deixava-lhes a brincarem a vontade
Ai, se eu pudesse…
Se eu pudesse
Reunia todas as crianças
Num Ondjango
E contava-lhes histórias variadas
Ai, se eu pudesse…
Se eu pudesse
Convidaria todas as crianças
E passearia com elas
Visitando alguns locais…
Namibe, minha cidade, completará mais um aniversário no próximo dia 4 de Agosto. Falta pouco tempo e ainda não vi nem ouvi nada de bom plano para festejarmos a data, tirando uma publicidade, que escutei pela rádio, de uma “festa de caldo” e uma campanha de doação de bens às populações dum bairro periférico da cidade, organizada por um grupo de jovens. Infelizmente, não sou convidado para propor sobre o assunto. Mas deixo aqui o meu pensamento no sentido de influenciar ou fazer recordar quem é de direito. Portanto, sugiro que se pensem em muitas actividades de âmbito desportivo, cultural e até mesmo científico. Por exemplo, uma ou várias partidas de várias modalidades desportivas; dissertação aos jovens sobre a origem histórica da cidade e sua evolução; exposição fotográfica das várias artérias da cidade antiga; exposição biográfica e bibliográfica de várias figuras que se destacaram nos vários sectores de desenvolvimento da cidade; debates com os cidadãos sobre as novas políticas de acção do governo; concursos variados, etc.
Recordo-me que no passado era muito diferente e divertido, os serviços, as escolas e o próprio governo criavam qualquer coisa para brindarem a população nessa data. Há alguns anos que as pessoas, sobretudo adultos, festejam essa data comendo, bebendo e dançando apenas. Quer dizer, são capazes de passarem o dia sem se quer saber quantos anos completou a cidade, ou pior ainda sem notar o que festejam! Isto porque, actualmente, vejo que quando se fala em festa, os organizadores pensam logo em contribuição monetária e os contribuintes só pensam nas eventuais personalidades que estarão presentes, nas meninas ou nos rapazes, na roupa que vai vestir, no que vai beber lá, etc.
E as crianças? Coitadas! Ninguém quer saber delas, infelizmente. Ninguém pensa só em criar um ambiente propício para elas, neste dia, onde possam lhes passar a história da terra, pelo menos.
Ai, se eu pudesse…
Se eu pudesse
Congregaria todas as crianças
Num salão com muitos livros
E deixava-lhes lerem de tudo
Ai, se eu pudesse…
Se eu pudesse
Convidaria todas as crianças
Num campo polivalente
E deixava-lhes a brincarem a vontade
Ai, se eu pudesse…
Se eu pudesse
Reunia todas as crianças
Num Ondjango
E contava-lhes histórias variadas
Ai, se eu pudesse…
Se eu pudesse
Convidaria todas as crianças
E passearia com elas
Visitando alguns locais…