À UMA MENTE CÉTICA E DESPROVIDA DE DÓGMAS CORPORATIVOS

A liberdade do pensar, de crer, expressar, é oriunda de conquistas individuais de épocas pós mesopotâmicas , e que embora moldadas a códigos morais regionais, amadureceu, e chegou a tempos modernos sob a régia política constitucionalizada. Essa nova roupagem libertária do pensar, registrou-se sob o codinome “Direitos Civis”, que reluz à letras garrafais nas flâmulas de seus representantes “legais”.

Sem atermo-nos a etimologias linguísticas, atreladas, ou não, a contextualizações culturais, vislumbraremos que tal liberdade, bifurcou-se em alguma etapa de seu trajeto rumo a uma vereda de palco teórico, ideológico, e nocivo à concretude da formação intelectual do indivíduo.

Munindo-nos do egocentrismo crítico – natural, porém, domado e consciente –confrontaremos L.S.Vigotski, que teoriza a formação do ser , em sua totalidade, afirmando existir uma lacuna entre o aprendizado e o desenvolvimento. Esse vácuo seria singularmente preenchido por um método relacional com soluções e premissas seguras. E que “ processos como: dedução,compreensão, evolução das noções de mundo, casualidade física, domínio das formas lógicas do pensamento e o domínio da lógica abstrata, ocorrem todas por si mesmo sem influência da aprendizagem institucionalizada (escola, igreja, clube, associações).

A supra “liberdade” intelectual se acopla facilmente à praticidade de decisões? Ou percorre vertentes corporativas norteadas por frases formadoras de opiniões? Segundo John Stott, no seu célebre livro “ Crer é também pensar” a fé é “uma confiança racional, uma confiança que, em profunda reflexão e certeza, conta com o fato que Deus é digno de todo crédito”. Nessa teoria,a fé é uma atitude.

Indagamos,sobriamente à razão: Maior grau de conhecimento instrutivo e pedagógico nos capacita para um maior “livre arbítrio?”

Eri Araujo
Enviado por Eri Araujo em 01/08/2013
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