O ar frondoso e suave da primavera me invade. Meu coração palpita na saúde plena de está bem e feliz. Devido a prerrogativa de viver nesse implemento de ser humana, sem saber ser me torno criança e sem maldade na certeza complexa desse mundo. 

Hoje eu apenas escrevo sem saber para quem ou para o que. Meu coração pede que expresse a primavera que adentra minha vida. Alto libertário, digo. Ao ponto de não me doer tanto com coisas que nem pra mim seriam. As vezes a gente tem que crescer a força, mesmo sem dor, mais crescer. Para que assim a vida saiba que é necessário dá alguns bônus a mais para nossa tão benevolente existência.

Quando tua necessidade esbarrar na felicidade do outro, não sera plena. Você tem que ser feliz, e saber que o outro encontrará a felicidade plena em apenas te ver bem. Por mais contraditório que seja, a vida continua sendo um ciclo, uma inerte incerteza de nunca se estar satisfeito. De encontrar as pessoas certas da tua vida na hora mais errada e transformar as situações mais ridículas em trágico romance noturno sem fim.

São sempre apenas palavras jogadas aqui. Para quem nunca ler. Talvez eu até tenha minhas duvidas. São tantas certezas que me invade. Meus observadores sabem mais de mim do que eu mesma sei. São apenas espectadores de um mero drama diário que crio.

A primavera já me visita e nela o doce sabor de um sentimento bom que me invade. Onde viver e saber viver ele é como cantar e dançar na chuva. Roubar alguém do seu mundo e seguir viagem pelo desconhecido. É nisso que embarco, talvez com arrependimento. Mais a felicidade bate a minha porta pela segunda vez, espero que ela seja esperta e entre pela fresta da janela que deixo já de proposito.

Uma vida regada a muito lirismo e sabedoria. Viver e sonhar. Fugir e me achar. Sou assim, um complexo humano que ama tanto que se perde em si mesmo.
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 04/08/2013
Código do texto: T4419354
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