Pai...! Tudo bem?
 
Quantas vezes nos mais diferentes cantos de nossa vida nos desperta a consciência para coisas tão importantes que no dia a dia nos passam despercebidas?
E quantas interrogações, indagações que gostaríamos de fazer à vida revestem-se simplesmente da oportunidade, ou quem sabe da ausência, ou mais ainda da dorida saudade...
E nestes momentos a alma desperta, faz fluir pela boca palavras que refletem nos olhos, retalhos de carinhos, lágrimas que imitam as estrelas, e igualam-se a elas em beleza e perfeição...
Há muito que se dizer sempre a um pai, tantos porquês, afinal o riso que temos, o amor que legamos, o Deus que professamos, no íntimo de nós mesmo, dele vem, e quando este elo por algum motivo é quebrado, é a ele que recorremos, nele procuramos mais uma vez o porque de nosso infortúnio?
A um pai se regressa, nas calmas ondas que nos levaram e nos trouxeram ao destino, assim como sob as tempestades que desabam sobre a existência, pois nem toda a distancia entre um pai e um filho fará esvair no esquecimento esta imagem realista do mais puro e verdadeiro amor.
E onde quer que ele se encontre, aqui entre nó ou viajando nas mais longínquas dimensões, nas manhãs de tua vida, repita sob os olhos que te amam, ou sob a alma que te acompanha pela eternidade...
Pai...! Tudo bem?
 
Malgaxe

 
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 10/08/2013
Reeditado em 10/08/2013
Código do texto: T4428147
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