JÁ NÃO SE TEM DIAS DOS PAIS COMO ANTIGAMENTE

Domingo, 11 de Agosto de 2013

JÁ NÃO SE TEM DIAS DOS PAIS COMO ANTIGAMENTE

A data de hoje é uma das efemérides mais concorridas e festejadas pela população brasileira. Hoje, segundo Domingo do mês de Agosto, é comemorado o "Dia Dos Pais". Mas os que mais lucram com isso sãos os logistas e afins.

Como quase tudo nessa vida, a sede de ganhar dinheiro está deixando as pessoas desnorteadas. E a cada dia que passa, a coisa piora. A mídia, espertamente, trabalha em cima da mente das pessoas para conseguir fazê-las gastar. E a qualquer preço.

Mas a ideia primeira dessa comemoração visava, apenas, a chamar à atenção de todos para a importância que se deve dar ao pai. Assim também com a mãe, é claro.

E hoje em dia, nesses tempos modernos e atuais, a figura do pai já não possui a mesma representação e/ou representatividade que possuía em tempos anteriores. A começar pelo desmantelamento familiar. Os matrimônios, hoje, já não são duradouros, fazendo com que essa figura (pai) enfrente alguns percalços para assumir essa condição. E é claro que tais circunstâncias se empregam, também, no caso da mãe.

Em outros tempos dizia-se, por exemplo, que os pais (no caso, mãe e pai)eram sagrados. O respeito dos filhos por eles era coisa bem definida. Até mesmo pelo tratamento que empregavam a eles: senhor e senhora. Mas hoje, já está tudo diferente. As crianças estão tratando seus pais como se lhes fossem iguais, sem a devida reverência que havia há tempos atrás.

Inclusive, com as separações frequentes e constantes do casal, os filhos ficam numa situação conflitante. Porque, num final de semana, estão com o pai em um lugar; e noutro, com a mãe, num outro lar. E o que acontece aí é o seguinte: quando estão com o pai, "escutam cobras e lagartos" deste sobre a mãe. E a situação se repete, de modo contrário, quando estão com a mãe. Ficando difícil a eles terem um rumo único para suas vidas de aprendizado de vida, visando seus futuros.

E a imprensa tem mostrado com muita frequência o modo negligente que alguns pais estão tratando seus filhos. Principalmente os pequenos, ainda de colo. Está muito corriqueiro saber-se de pais que esquecem seus filhos dentro do automóvel, em shoppings e/ou afins. E com fins trágicos para as crianças, nestes casos.

A contrapartida é automática com relação a muitos dos filhos que estão por aí. Muitos deles não possuem apego e nem amor pelos pais, interessando-se, tão somente, pelas mesadas e presentes que recebem destes. E quanto maior suas idades, maior é a displicência para com os pais, interessando-se, também, só pelos amigos em passeios, brincadeiras ou outras diversões.

Enfim, esses são os que chamamos de "novos tempos". E não há do que reclamar porque esse processo é geral. A cultura que se pratica é a que está aí para consumo e vivência de todos. E é um caminho sem volta. Com o advento do bebê de proveta e outros modernismos, o que é que poderemos esperar em se tratando de sentimentos de amores fraterno, filial e/ou paternal?

A todos só resta uma alternativa: é viver o que está aí.

E pronto !!!

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 12/08/2013
Código do texto: T4431306
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