UMA CRÔNICA BETOGUEDEANA
 
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“TERRA! ÉS O MAIS BONITO DOS PLANETAS...”

É muita responsabilidade falar de algo tão grave,
dito já de um jeito tão bonito,
que você até pode pensar,
que chover sobre o molhado é mais fácil,
mas não é,
como substituir Noé na construção da arca,
pois aquela não foi uma simples barca,
foi uma marca,
Marco Polo em sua expedição,
sem a condição de hoje e quiçá de amanhã.

“Mas, voltemos a questão de construir a nova vida”,

Se pensarmos que pela que já temos,
nós nada fazemos
e pelo visto nada também faremos,
pois se somos o “Sal da Terra”,
somos nós que temos que fazer a diferença,
buscando um equilíbrio natural, biológico e perfeito,
pois se não for dessa maneira,
não vai sobrar nenhum sujeito,
vamos todos para o ralo,
pois não é tão simples como conduzir um carro,
relaxar e aguardar o conserto.

“Canta leva sua vida em harmonia”,

Mas nunca se esqueça de que um dia,
este mesmo planeta já esteve coberto de pêlos, de zêlo,
mas, não foi o macaco que o desmatou
e que nem foi ele quem matou o mamute
e nem criou a era do gelo,
foi a ação do planeta, ou melhor, sua reação,
bem antes do bebê de proveta
e de inventarmos a destruição.

“Um mais um é sempre mais que dois”,

Mas simplesmente, não deixaram nascer o amor,
não deixaram fluir o amor,
não deixaram crescer o amor
e também não deixaram viver o amor,
exagerando no sal e provocando a hipertensão,
e desse jeito a gente só se ferra,
e “vamos precisar de todo mundo”,
para evitar o caos da terra.

“Terra!
Tão te maltratando por dinheiro...”


E ninguém está nem aí,
enquanto a casa desarrumada,
já começa a cair.