O amor existe, atualmente? Tenho vivido experiências, observado e concluído que o  amor entre casais não existe. Existe sim, mas na modalidade fraternal somente (pai pra filho e vice-versa, familiar, amigos, animais, trabalho, etc). A relação entre casais nunca coincide mutuamente, nos objetivos emocionais. Por isso relacionamentos se quebram no meio do caminho. Só quando existe algum interesse material, de uma ou de outra parte é que ele, o tão sonhado ""Amor"  acontece e permanece, para ser passageiro ou para manter aparências. Mulheres e homens passam por cima das traições para manterem seus bens materiais intactos. É isso! Nada importa, a não ser o "vil metal", o estereótipo de Adônis (Deus da beleza) e Afrodite (Deusa da beleza). O romantismo nada mais floresce. Palavras sobre sentimento sincero tornaram-se atitude piegas. A praticidade e a dinâmica dos dias secaram os olhos e o coração da maioria. Afastaram a simplicidade do bem querer. Todos se cruzam sem se cumprimentar ou sequer se observarem. Ninguém mais se dá a chance de ser feliz sem antes avaliar o invólucro. A embalagem. Frases de paixão e poesia, declarações de amor, etc; tudo isto já era. E os que ainda resistem, que poetizam, continuarão a fazê-lo, certamente para as paredes, livros, revistas, fotografias, mídia impressa, visual ou discutida, como apenas uma ilusão pré concebida. O amor existe? Se existe, como e onde encontrá-lo? Tudo influi, antes do âmago do "amor". O poder material, a idade, a profissão, as griffes, etc. Menos o sentimento real. A chances inexistem e tornaram-se frágeis. O(a) romântico(a) infelizmente é visto(a) como um(a) tolo(a) na colina, buscando a(o) musa(o) esteja onde estiver. O antagônico sim, este tudo alcança. E então tudo fica assim. Bem assim. Sem "curtidas" ou perguntas. Sem respostas e esperanças. De repente que bom seria se tudo fosse encarado como renovação para um tempo bom, melhor e em paz. Dele e dela, dele e dele ou dela e dela. Mas isto ficará sempre para uma outra vez. Uma outra tentativa de história feliz. Certamente romântica, da cabeça ao coração do poeta. Apenas.