DA VERDADE
DA VERDADE
Pelos nossos sentidos e crenças, sem a razão nem a justiça, estamos sempre julgando ações que somos sabedores de uma pressuposta verdade ou realidade, nossa ou de outro; da qual pensamos sermos donos, reguladores e dominantes. Se considerarmos que gostamos de coisas e pessoas diferentes, não nos cabe julgar alguém ou alguma coisa, pelo simples fato de ter feito uma escolha diferente da nossa.
Quando algumas pessoas tendem a referenciar as suas críticas por padrões, modas ou até por práticas que consideramos de praxe, em alguns casos por adoção de códigos, regras e leis, assim o julgamento e a censura podem não ser justos. Fica sempre a dúvida da insegurança de uma personalização errada.
Verdade: é impossível dizer-se o que é, pois ela não existe enquanto tal. É tão somente uma manifestação, do empirismo involuntário; embasada enquanto sabedoria e expositora da sensibilidade individual; porém reguladora das ações dos seres humanos honestos.
Arrotamos que detemos a essência da verdade, quando somente tomamos conhecimento ao ouvi-la.
Aquele que possui discernimento e caráter não necessita dizer “eu conheço a verdade” ou o que quer que seja neste sentido, pois seus atos falam por ele e expõe-no aos olhos públicos.