Controle remoto "sangüino"

Certa vez eu precisava pagar o imposto de um carro para poder continuar trafegando. Não consegui; não achei o dono, a pessoa em cujo nome ele estava "resistrado". Não resisti. Procurei o FBI, a NASA, a INTERPOL, SIRACUSA, a Cosa Nostra e nada. Até que um dia a polícia me tomou o carro. Não consegui tirar do prego, claro. Qual não foi a minha surpresa, um amigo de policial; um "controle remoto sanguino", daqueles que nunca vai chegá la nas berada, onde, segundo minha filósofa preferida, a Estamira, só chega o controle remoto superior; aquele que faz o acabamento lá no fim, onde acaba o tempo e o espaço e começa o nada absoluto,; esse ser comprou o meu carro. Me deu um celular da marca "ceboão" em troca dele. Fiquei o cara; eu tinha um celular e comia todo mundo pelas "berada". Em dois dias o carro estava rodando livre e eu: Alô! Alô! Alô! Alô! Alô! Alô! Alô! E ninguém dizia nada...

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 12/09/2013
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