A dívida dos judeus
 
“Nunca tantos deveram tanto a tão poucos” com esta frase Winston Churchil, premier inglês na segunda guerra mundial, definiu a dívida da humanidade, para com os soldados mortos naquela sinistra, longa e vergonhosa hecatombe.
Mesmo que a terra como planeta dure infinitos milhares de anos, jamais serão esquecidas as atrocidades neste período cometidas, anos negros que sob a mão astuta de uma raposa ensandecida, toda uma nação foi levada a provar o sangue que este julgava impuro, e assim fazendo, deram o salvo conduto a este homem para fazer o que quisesse, e assim milhões foram mortos numa limpeza étnica sem precedentes em todos os tempos.
Derrotada na primeira guerra mundial, a Alemanha, reconstruiu-se, e armou-se com intuito de agregar terras sob o jugo da força e assim, aliançando-se com Itália e Japão, quase conseguiu, não fosse a coragem de heróis e os maus planejamentos estratégicos alemães.
Em Agosto de 1945, com 2 bombas atômicas lançadas sobre território japonês, findava a trágica conflagração.
Nestes anos sombrios nenhum povo sofreu mais que o povo judeu, desde a Noite dos cristais quebrados, na Alemanha, quando começou a perseguição, passando pelo Gueto de Varsóvia e nos sacrifícios humanos nos campos de concentração, esta nação, reuniu motivos e razões para odiar a humanidade mas, pacificamente instalando-se no território de Israel, no oriente médio, armou-se, guarda suas fronteira, e apesar de belicosos vizinhos árabes, nunca abdicou e nem descuidou de responder com a mesma energia agressões vizinhas.
E quem neste planeta viveria em eterna paz, se tivesse mais de 6 milhões dos seus, cremados, muitos até vivos em nome de uma limpeza étnica? Quem teve os rostos dos seus expostos pela propaganda nazista, como seres humanos defeituosos, para justificar a matança? Quem teve seus bens confiscados de uma hora para outra, apenas porque, um maníaco chamado Adolf Hitler, achava que eles eram uma raça impura, que roubava dinheiro? Quem foi confinado em guetos e campos de concentração, infestados de piolhos, e fome, porque a raça ariana, a pura, os tinha como sujeiras a serem limpas? E quem, amontoados em vagões, com a falsa ilusão, de que iam trabalhar, dias depois, nada eram mais que cinzas, de gritos que não foram ouvidos?
Quem olhou os céus, primeiro pedindo aos homens para libertá-los e esquecidos por estes, imploraram a Deus, por um último perdão de seus pecados e a libertação?
Quem, como nação, teve o escarninho e o ódio de uma outra a nação nazista, a chacotear seus princípios religiosos, ridicularizar seus corpos, e covardemente combater com metralhadoras, desafetos desarmados, mulheres e crianças, numa covardia infame?
A dívida é nossa para com Israel e para com o povo judeu, combata quem combater, o olhar da morte que assolou seu povo, está agora, suspenso em algum lugar, e hão que se precaver, porque devem eles lembrarem, que a covardia alemã teve por muito tempo a concordância da humanidade.
E por isso a dívida, um povo que adquiriu no holocausto do seu povo, o direito de sua defesa com suas próprias forças, não pode ter limite ao se armar, porque se uma vez foram esquecidos, não esperariam novamente ajuda.
6 milhões, entre os judeus pereceram, esquecidos dos homens!
Este é um fato, esta é uma dívida, esta é a sombra a ter como parâmetro para a proteção de Israel e seu povo.
A dívida do povo judeu para com os antigos genocidas arianos, foi a de ter nascido,  mas ao verificar no final da guerra que tudo que apregoavam como redenção dos deuses a seu povo puro, não passava de um sonho insano, mataram-se uns e outros, julgados pela humanidade, que eles queriam subjugar, foram justiçados em nome de todos que foram marcados pela tragédia.

Edilson Souza
 

 
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 25/09/2013
Reeditado em 25/09/2013
Código do texto: T4498426
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