NADA ABALADA.
 
Ele, mui simples pessoa, se chegou a mim e falou o que segue:- Peço licença da sua presença para dizer que a senhora lembra minha mãe. – Fiquei esperando a continuação. – Ela era maravilhosa, com suas várias primaveras, porém faleceu no ano passado. – Continuei esperando. – Tinha a sua simpatia, mas não tingia os cabelos e jamais bebeu. – Permaneci à espera. – Adoraria que ela hoje estivesse aqui e eu pudesse dançar com ela. – Olhei bem séria para ele e perguntei:- Vamos dançar? – Ele se espantou com o que ouviu. Eu repeti, agora com um sorriso:- Vamos dançar! – Uma alegria se espalhou por seu rosto, ele pegou as minhas mãos e saímos dançando na balada.
Deyse Felix
Enviado por Deyse Felix em 30/09/2013
Reeditado em 31/10/2016
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