Caçada

O ser humano na sua constante busca para se completar, ou preencher um vazio, atropela algo que está sempre em si e nunca no exterior ou no estereótipo, sua autossuficiência, principio mais que ativo.

E de onde vem a necessidade de se estar perto de outrem, de talvez se completar?...

É da natureza do ser; tudo é par: bem e mal; preto e branco; doce e amargo; morte e vida...

Assim, um ser e outro; (seria muito preconceito)homem e mulher – dogmas desta sociedade, impondo modos de ser feliz.

A autossuficiência provém justamente do reconhecimento desta máxima, de que unilateral não se vive. Porém essa busca pelo auto conhecimento, pela constante mutação para se auto melhorar, isto sim, suficiência, depende só e somente só de si.

O máximo seria um outro fazer desabrochar esta interioridade, que como mesmo já diz, está no próprio interior, e que devido a travas na retina da alma não se enxerga.

E se esta autossuficiência é alcançada? Nunca! Entretanto é a ideia que faz esta intermitente busca se prolongar, e assim tornamo-nos sábios.

A autossuficiência seria a perfeição, e se assim fizéssemos, dissiparíamos a nós mesmos.

A constante busca do não conhecido, da sabedoria, isto sim é autossuficiência, isto sim é sabedoria...