A HORA E A VEZ DO BATATAS GRILL

A refeição do “Batata´s” , restaurante de comida mineira do bairro “Cidade Nova”, próximo à Feira dos Produtores em Belô/MG, tem um sabor especial, é conhecida e elogiada por todos, mormente os moradores desse bairro e das vizinhanças.

O dono, Carlos Alberto Álvares de Araujo, o “Batata´s”, é auxiliado pela esposa Denise e o filho Mateus na sua lida diária com as panelas e a grande equipe de dedicados funcionários da sua famosa casa de pasto, de domingo a domingo. Os cuidados na preparação e o tempero dos alimentos conferem aos pratos do seu variado cardápio um sabor incrível, que agrada a gregos e troianos. O serviço também é nota dez, o espaço é grande e muito agradável, razão pela qual seu endereço é muito visitado e sempre bem freqüentado.

As crianças ficam à vontade, pois têm um espaço lateral para brincar livres de perigos, os garçons são muito gentis, amplas televisões em “HD” instaladas por vários pontos do restaurante transmitem os noticiários e jogos ao público afeito, a higiene e limpeza dos banheiros e sanitários é impecável e o salão principal, sob uma cobertura rústica arredondada, é perfeito e muito bem ventilado.

Desde que eu me mudei para a “Cidade Nova” freqüento o endereço da Rua Julio Pereira da Silva, 127, defronte à Caixa Econômica Federal, sempre acompanhado da minha mulher, Dona Mari, meus filhos, noras e netos, usufruindo momentos de alegria e curtindo os prazeres da sua gastronomia.

A “Cidade Nova”, como sabem os mais antigos, é um bairro onde antes existiam as Fazendas São João Batista, de Francisco Luiz de Carvalho e a Retiro Sagrado Coração de Jesus, esta propriedade de José Cândido da Silveira, o “Seu” Juca e sua esposa, Dona Ana de Carvalho Silveira, um casal muito cristão e generoso, o qual contribuiu bastante para o desenvolvimento de Belo Horizonte, cedendo aos argumentos do Prefeito Américo Rennê Giannetti, que conseguiu negociar a abertura da Avenida Cristiano Machado (a “terceira via”), partindo do túnel da Lagoinha e atravessando essas fazendas nas suas terras, isso entre 1951 a 1954, beneficiando os bairros da Floresta, Colégio Batista, da Graça, Concórdia, Renascença, União e São Paulo (antigo “Matadouro Municipal”).

Outro fator que impulsionou a região foi a vinda da Cia. Renascença Industrial, fábrica de tecidos finos, constituída em 1937 e que começou a operar em 1940. Hoje seu espaço foi transformado numa instituição de ensino superior, a “Universo”, num campus que inclui o antigo estádio de futebol do “Esporte Clube Renascença”, o xodó dos torcedores locais. A fábrica da Renascença chegou a ter 1.500 operários trabalhando em três turnos diários e agitando a vida social, esportiva e comercial do bairro, principalmente nos anos 50 a 80. O pároco da Igreja de Santo Afonso, Pedro Lacerda Gontijo, promovia as famosas barraquinhas em torno da igreja, nos meses de junho, havia “shows” musicais comandados pelo saxofonista Constantino Rêgo, seus filhos Aécio (acordeão), Roberto (pandeiro e vocal), Rubinho (violão) e José Afonso (cavaquinho), acompanhados pelo Antonio “Feio” na bateria, Jair “Pinguço” no violão e Antoninho Sampaio ao microfone, como locutor e animador. Havia prendas, leilões de frango assado e a disputa entre as moças das “Bahianas” e das “Holandesas” era grande na arrecadação de fundos para as obras sociais da igreja. Foi uma época de muita alegria e participação de todos os moradores do bairro Renascença e cercanias.

Faço esse retrospecto para enaltecer a presença do Sr. Carlos Alberto Álvares de Araujo com o seu restaurante na “Cidade Nova”, que com a ajuda da família e dos seus eficientes funcionários oferecem alta qualidade de serviço aos seus clientes, num local bastante aprazível da nossa região. Parabéns, “Batata´s” e votos de muito sucesso! ...

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B.Hte., 29/09/13

RobertoRego
Enviado por RobertoRego em 02/11/2013
Reeditado em 07/11/2013
Código do texto: T4553189
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