CUBA E O SOCIALISMO IMPOSSIVEL
A marca da pós-modernidade é o repudio a grandes teorias, o povo não sabe e nem quer saber o que é o socialismo, capitalismo, etc. Assim a vida está vinculada a teorias mais particulares e as soluções vitais a nível pessoal, deixando a baboseira ideológica para os covis das universidades e da fracassada ciência considerada humana.
No caso humano (existe outros casos, como exemplo o canino muito em evidencia na TV), dentro do estado democrático, soluções para a vida se particularizaram, ou seja, cada um da o jeito na sua vida como achar melhor, ai está à graça da coisa, caso contrário viver é uma estupidez.
Com a ideologia fragmentada e o povo abandonado, as únicas preocupações dos políticos na era pós-moderna são enriquecimento e reeleição.
O socialismo cubano pouco se diferencia das monarquias absolutistas de antes da revolução francesa: Luís XIV (em francês Louis XIV; Saint-Germain-en-Laye, 5 de Setembro de 1638 - Versalhes, 1 de Setembro de 1715), conhecido como "Rei-Sol", foi um monarca absolutista da França, reinando de 1643 a 1715.
A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (em português: O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores achar que isso é apenas um mito. Credita-se a ele também a frase "Eu quase que esperei". Dizia isso, mesmo com todas as suas carruagens chegando à hora marcada, o que demonstra bem o carácter absolutista e a visão que ele tinha de si mesmo. Organizou a etiqueta da vida cortesã em um modelo que os seus descendentes seguiram à risca. Outro traço marcante para a cultura da época e que é parcamente citado em biografias sobre o Rei-Sol é o fato de ele ter lançado a moda do uso de elaboradas perucas, costume que se prolongou por no mínimo 150 anos nas cortes europeias e nas colônias do novo mundo. Construiu o Palácio dos Inválidos e o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715, lembro que esse rei viveu bastante e empurrou a França para a maior revolta da historia, empurrando a população a tal nível de pobreza que inviabilizou a classe média.
Não sou um especialista em marxismo, porém o pouco conhecimento que tenho não separa Marxismo de democracia, que me respondam os marxistas.
O marxismo se baseia no materialismo e o socialismo científico, constituindo ao mesmo tempo uma teoria geral e o programa dos movimentos operários. Em razão disso, o marxismo forma uma base de ação para estes movimentos, porque eles unem a teoria com a prática. Para os marxistas, o materialismo é a arma pela qual é possível abolir a filosofia como instrumento especulativo da burguesia (o Idealismo) e fazer dela um instrumento de transformação do mundo a serviço do proletariado (força de trabalho). Este conceito tem duas bases: o materialismo dialético e o materialismo histórico. O primeiro coloca a simultaneidade da matéria e do espírito, e a constituição do concreto por uma evolução concebida como “desenvolvimento por saltos, catástrofes e revoluções”, causando uma evolução em um grau mais alto, graças a “negação da negação” (dialética).
O materialismo histórico coloca que a consciência dos homens é determinada pela realidade social, ou seja, pelo conjunto dos meios de produção, base real sobre a qual se eleva uma super estrutura jurídica e política e à qual correspondem formas de consciência social determinada.
Analisando o capitalismo, Marx desenvolveu uma teoria para o valor dos produtos: o valor é a expressão da quantidade de trabalho social utilizado na produção da mercadoria. No sistema capitalista, o trabalhador vende ao proprietário a sua força de trabalho, muitas vezes o único bem que têm, tratada como mercadoria, e submetida às leis do mercado, como concorrência, baixos salários. “Ou é isto, ou nada. Decida-se que a fila é grande”. A diferença entre o valor do produto final e o valor pago ao trabalhador, Marx deu o nome de mais-valia, que expressa, portanto, o grau de exploração do trabalho. Os empregadores tem uma tendência natural de aumentar a mais-valia, acumulando cada vez mais riquezas.
Após a Segunda Guerra Mundial, o marxismo teve um crescimento considerável, principalmente em países do terceiro mundo, onde se constituiu como ponto de referência para os movimentos de libertação nacional. Este crescimento foi acompanhado de desenvolvimentos e divisões: a crítica ao Stalinismo na antiga URSS e suas práticas nos países ocidentais, a ruptura entre URSS e a China, a análise do imperialismo por militantes políticos, como Ho Chi Minh, no Vietnã, Fidel Castro em Cuba, etc.
Republicas como a da Venezuela, cuba, china, Brasil(infelizmente), adotam posturas ditas socialistas, no entanto lembram mais totalitarismo monarquistas, onde o sucessor deve ser o irmão e o monarca fica no poder por dezenas de anos.
Cuba é um país pobre, que vive de ajuda de simpatizantes, como o Brasil, onde o povo em sua maioria detesta viver em meio a uma “igualdade”, que virou sinônimo de “bondade”, assim se fundamenta a religião de castro onde ele é o próprio “deus”, em Havana um terço das moradias à venda, muitas vezes o dinheiro é apenas para comprar algo melhor para comer.
Existe fome em países onde o capitalismo é selvagem, onde há acúmulos de riquezas !Concordo, assim como existe prostituição e insatisfação com o governo em países ditos capitalistas, não sou um defensor do capitalismo, sou um defensor da democracia, a transparência e a liberdade de imprensa. O socialismo de cuba é um ato antinatural, antidemocrático e um estupro social.
A morte do ditador venezuelano, a doença de castro, pode colocar em breve cuba no mesmo patamar de Haiti, isso só não aconteceu por causa dos chamados simpatizantes “socialistas”(Brasil,Canadá e Venezuela), que vêm em cuba que na verdade é uma ilha fodida no meio do nada, um lugar onde o marxismo é vencedor. Um ditador que distribui ração (todos odeiam a comida distribuída pelo governo) é melhor que um ditador africano que não distribui, essa é a diferença entre o genocídio e o marxismo na verão cubana.
O marxismo virou um novo tipo de religião, onde os templos são os governos, os palácios presidenciais. Uma teoria curtida nas universidades, onde os professores marxistas, humanistas, ateus,a maioria filho de pai rico que a única ação revolutearia que fez na vida foi um tapinha nas costas do garçom, esses burocratas, se unem para facilitar um pensamento que só funcionaria em sociedades antidemocráticas.
Filósofos estéreis, passam o dia ruminando teorias antigas, sem produzir uma ideia nova, moderna, ficam estudando exaustivamente filósofos mortos, de forma eclesiástica, preferencialmente as teorias iluministas e passivamente se escondem em universidade onde obrigam alunos a pensarem como eles, não aceitando ideias contrárias, a maioria dos cursos de filosofia não passam de um estudo minucioso de historia da filosofia, quase nenhum pensamento pós-moderno é produzido.
A vida é curta, e uma mentira social não é mais tolerada, o marxismo não levou em conta a psicologia, nem mesmo o seu contemporâneo: Sigmund Schlomo Freud (Příbor, 6 de maio de 1856 — Londres, 23 de setembro de 19393 ), mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico neurologista e criador da Psicanálise. Freud nasceu numa família judaica, em Freiberg in Mähren, na época pertencente ao Império Austríaco. Atualmente a localidade é denominada Příbor, na República Tcheca.
Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose como forma de acesso aos conteúdos mentais no tratamento de pacientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes de Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do inconsciente. Freud também é conhecido por suas teorias dos mecanismos de defesa, repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista. Freud acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana, assim como suas técnicas terapêuticas. Ele abandonou o uso de hipnose em pacientes com histeria, em favor da interpretação de sonhos e da livre associação, como vias de acesso ao inconsciente.
Concluindo: acredito que não exista um regime perfeito e que a opção democrática seja atualmente a única possível, como todos os seus defeitos, principalmente a corrupção.
É claro não devemos deixar de pensar que a população está envelhecendo, que o mundo está pequeno para a gigantesca humanidade “saudável”. A pós-modernidade deve lidar com o fracasso da modernidade, fracasso das grandes teorias(marxismo é uma delas) é preciso um alerta para uma leitura mais suave do socialismo.
Muito se fala que a população necessita de saúde e educação, em minha opinião mais de educação que de saúde, pois uma educação forte, aberta, democrática, onde as pessoas podem escolher, onde trabalhar, a quem amar e onde morar, o que fazer no domingo. Onde o voto não seja obrigatório,mas um prazer cívico, onde a justiça seja eleita pelo povo para que não esteja acima da democracia e dos interesses da população.
Uma justiça 'técnica' é tão utópica quanto às viagens interplanetárias.
Creio o regime cubano não tenha nada de socialista, nada de marxismo, seja uma ideia de castro de como as pessoas devem servir as suas ideias, sua vontade e a sua sede de poder, espero que Lula não pense assim, lembre-se de um rei – o estado sou eu, pois é. Lula não é o Brasil.