OS DEUSES DA SAÚDE.
          A medicina Brasileira está falida, gente nos corredores de hospitais, sem falar que o hospital público, principalmente os municipais são decorados com lixo, sujos, sem leitos os pacientes ficam no chão ou em macas (não consigo entender como estádios de futebol são construídos de forma tão luxuosa e hospitais públicos de forma tão porca).
          Outra coisa bizarra são os contratos médicos estapafúrdios, onde um médico trabalha em uma cooperativa e recebe por plantão (estranho? pois é como você contratasse um pedreiro por dia -350 reais a diária e dissesse para ele, leve o tempo que quiser-, ele passaria trezentos anos construindo a sua casa, não é mesmo?).
          O governo quer resolver tudo isso trazendo clínicos gerais de fora do país, bom se isso vai resolver o problema da saúde vamos bater palmas. Um exemplo que essa merda nada resolve é o de uma criança, que encaminhei para a cirurgia pediátrica com uma fimose (veja não era uma doença do coração, uma misera fimose) e que teve várias infecções urinárias, encaminhei esse menino quando tinha três anos, ele operou com dezessete, pois havia nada mais, nada menos que 1500 crianças na fila para a cirurgia pediátrica, isso mesmo! Porra dos cirurgiões recebendo por plantão! Não por cirurgia? ninguém cobra metas resultados, a cooperativa engorda, niguém trabalha, todo mundo recebe, resto fica para urgência - nada além da morte é urgencia para o SUS, etc.
          Agora as paciente estão em guerra com a obstetricia!Onde os paciente estão orfãos do Parto, depois de contratado o plano, pago. Obrigatório os 3000 mil, para a "disponibilidade", mudança das regras do jogo, isso nos planos, no sus o parto é um calvário..
          Todo sistema é lotado dessas desgraças, não sei aonde o SUS é um modelo? Só se for no céu, Deus prefeito e Jesus Cristo secretário de saúde, ai sim, funciona na base do milagre e nepotismo.
          Outro fato a se questionar, por que o SUS não remunera o médico pelo seu trabalho? Não adianta colocar dez médicos em um plantão se apenas dois trabalham, a consulta deve ser remunerada, e critérios de qualidade e resultados devem ser verificados. Quem conhece um plantão de emergência sabe que muitos ficam e trabalham enquanto muitos fazem corpo mole, outros batem o seu ponto e vão para casa.
          As chefias, quem são esses administradores?
          Apadrinhados de políticos, parentes, sobrinhos, amantes e mulheres de honra duvidosa, a maioria (não vamos generalizar, deve ter um ou dois que se salva), gente que pede favores a politicos, uma das gerentes com quem trabalhei ficou com todos os funcionários contra ela, mentia, escamoteava e não decidia nada, além de ser declaradamente amante de um deputado.
          Angustiante não é mesmo? Pensa que é só isso? Não ainda tem os exames:
          No interior ultrassonografia é luxo, exame de fezes serve até para diagnóstico de câncer no cérebro.
          Dilma falou que o médico brasileiro não toca nos pacientes, beleza, no interior de minas um médico colombiano tocou tanto, que engravidou três, duas eram casadas e uma menor.
          Existe uma responsabilidade da classe médica que é heterogenia, podemos dividi-la: médicos donos de hospitais, empregados e funcionários públicos (ou seja, os ricos, que estão pouco se fodendo para a saúde, pobres e miseráveis).         
            Não é nova essa desvalorização da classe, isso já aconteceu em outras épocas(médicos sempre esteve na marginalidade, curandeiro, barbeiro, feiticeiros), o problema é que a formação hoje é do tipo(sabe... tipo net): Lula/ Dilma, pouco ou nenhum conhecimento, muita lábia e muitos "amigos"(principalmente do dinheiro).
          Corrigir é difícil, existe uma asfixia por esse socialismo de meia tigela, acredito que no interior os amigos Cubanos serão de imediato recebido de forma alegre – um médico novo sempre é bem recebido, brasileiro adora trocar de médico – depois a rivalidade política, entre os times que disputam a eleição (no interior é igual a futebol) pode colocar o programa a perder, nas periferias das grandes cidades todos estão cansados de saber que a maior questão é a violencia.
          Concluindo: acho boa a vinda dos médicos cubanos, só temos que tomar cuidados com a capacidade deles (técnica), as enfermeiras bem preparadas estarão de olho, também os técnicos de enfermagem que conhecem muito bem a população, para que não tenham a infeliz ideia de prescrever azitromicina 500mg 8/8horas por 15 dias, como um médico argentino fez no SUS, pois isso é desconhecer a farmacologia do antibiótico – prontamente um representante do ministério da saúde foi defendê-lo.
          Errar é humano(neste caso também é cubano), porém a quantidade quinze vezes a necessária para tratar qualquer patologia para as quais este antibiótico é usado(a não ser que o argentino estava tentando tratar uma patologia desconhecida no Brasil, quem sabe?Meu Deus! Ele poderia procurar na internet!) , verificável em qualquer manual? Ou quem sabe pedir ajuda ao colega Brasileiro(desempregado)?
           Então uma boa prova de certificação de capacidade técnica a cada cinco anos seria muito importante para a população, para médicos formados no Brasil e no exterior, quem não deve não teme não é esse o ditado?
 
JJ DE SOUZA
Enviado por JJ DE SOUZA em 07/11/2013
Reeditado em 07/11/2013
Código do texto: T4561393
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